O vereador Pedro Alcântara (PP) defendeu, nesta terça-feira (9), que a Câmara Municipal de Teresina não tem autonomia para suspender o salário da vereadora Tatiana Medeiros (PSB) e que o pagamento ocorre por determinação dos órgãos de controle e da Justiça.
O parlamentar rebateu as críticas direcionadas ao Legislativo e negou que os vereadores estejam agindo de forma corporativista. Segundo ele, a Câmara buscou orientação do Tribunal de Contas do Estado do Piauí (TCE-PI) logo após a prisão da vereadora e cumpriu todas as determinações recebidas.
“Quem mandou pagar o salário da Tatiana foi o Tribunal de Contas. A Câmara apenas obedeceu”, afirmou.
Pedro Alcântara explicou que, por orientação do TCE, todos os servidores do gabinete da vereadora foram exonerados, além da suspensão da verba indenizatória e das emendas parlamentares. De acordo com ele, apenas o salário foi mantido, saindo de um valor de R$ 25 mil que, com os descontos legais, fica em cerca de R$ 18.160, depositado diretamente na conta da vereadora por ordem judicial.
Alteração
Para evitar críticas à Câmara, Pedro Alcântara declarou que pretende sugerir que o valor seja depositado diretamente na conta do Tribunal, e o próprio órgão fica responsável pelo pagamento da vereadora.