Conselho Tutelar pediu ao MP para tirar guarda da mãe suspeita de matar o bebê no PI

Bebê morto no Piauí: Conselho Tutelar pediu retirada da guarda da mãe antes do crime, mas processo não foi aprovado. Mãe, dependente química, é principal suspeita.

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izinhos relataram que Selma era dependente química e era frequentemente vista embriagada com a criança no colo. | FOTO: Reprodução

A Polícia Civil do Piauí investiga o caso do bebê Miguel de Sousa Santos, de apenas 4 meses, encontrado morto na zona rural do município de São João da Canabrava, a cerca de 300 km de Teresina (PI). Meses antes do crime, o Conselho Tutelar solicitou ao Ministério Público a retirada da guarda da vítima, mas o processo nunca foi aprovado. 

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PRINCIPAL SUSPEITA PRESA

Após inúmeros controversos nos depoimentos, a mãe do pequeno Miguel, identificada como Selma Sousa Santos, de 24 anos, foi presa como a principal suspeita da morte do filho. Vizinhos relataram que ela era dependente química e era frequentemente vista embriagada com a criança no colo.

"Essa solicitação do Conselho Tutelar foi feita ao Ministério Público há alguns meses, em caráter de urgência, mas estava aguardando resposta da Justiça. Com todas essas informações, o delegado autuou Selma por homicídio culposo. Ela se encontra à disposição da justiça na Central de Flagrantes, onde hoje participará da audiência de custódia", informou o Cabo Franco.

Em seu depoimento, Selma mencionou ainda que outras duas pessoas tiveram contato direto com a criança e que uma delas teve acesso à sua residência. Elas serão investigadas e intimadas a depor para a conclusão do inquérito pela Polícia Civil.

LAUDO PERICIAL 

O laudo preliminar produzido pela Perícia Criminal indica que a causa da morte foi uma fratura cervical, a quebra de algum osso do pescoço. Inicialmente, a mãe alegou que teria dormido sobre o filho, mas os peritos criminais encontraram sinais de violência no corpo do bebê.

"O exame de corpo de delito descartou a possibilidade de asfixia causada pela mãe ter dormido sobre a criança. Mediante essa informação, colhemos informações da vizinhança, que foram muito relevantes, e ela começou a se contradizer", explicou o comandante do Grupamento de Polícia Militar de São João da Canabrava, cabo Franco.



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