A defesa da vereadora Tatiana Medeiros (PSB), presa desde 3 de abril, entrou com um pedido de prisão domiciliar. O caso está sob análise na 98ª Zona Eleitoral.
Os advogados e a família da parlamentar alegam que a parlamentar está enfrentando sérios problemas de saúde. Tatiana está custodiada no Quartel do Comando Geral da Polícia Militar, em Teresina.
Crises e internações
Neste sábado (24), Tatiana teve mais uma crise nervosa dentro da sala onde está detida. Ela precisou ser medicada por uma equipe do Hospital da Polícia Militar (HPM), chamada ao local. Psicólogos também acompanham o caso.
Dias antes, na quarta-feira (21), a vereadora foi levada ao Hospital de Urgência de Teresina (HUT) após ingerir uma dose elevada de remédio para pressão arterial. No dia seguinte, foi transferida para o HPM, onde segue sob observação. O estado de saúde dela não foi detalhado oficialmente.
Investigação e apreensões
Tatiana foi presa durante uma operação da Polícia Federal. No dia 20 de maio, agentes encontraram um celular e um tablet dentro da cela onde ela está. A parlamentar chegou a responsabilizar o advogado, que negou envolvimento. Posteriormente, a mãe de Tatiana, Maria Odélia, assumiu que entregou o celular à filha. Ela também afirmou que o tablet já estava com Tatiana desde o início da prisão. Essas informações foram registradas na Corregedoria da Polícia Militar.
A partir do episódio, a própria Corregedoria da PM-PI instaurou um procedimento para apurar como os aparelhos chegaram até a cela.
Tatiana Medeiros é investigada por suspeita de lavagem de dinheiro e por suposto recebimento de apoio financeiro de uma facção criminosa durante sua campanha eleitoral em Teresina.