A defesa de Felipe Kiko Silva Cavalcante, preso na última quarta-feira em Teresina por tentar matar um policial do Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO), pediu a liberdade do suspeito. No entanto, a Justiça do Piauí manteve sua prisão preventiva. Em 2018, ele chegou a ser preso pelo assassinato do primo do delegado-geral da Polícia Civil do Piauí, Luccy Keiko.
A defesa solicitou que Felipe fosse solto, mas sob medidas cautelares.
Para além da gravidade em abstrato, há elementos nos autos que indicam gravidade em concreto destacada, e justificam, assim, a necessidade de decretar-se a prisão preventiva, com vistas a garantir a ordem pública [...] portanto, diante dos processos existentes em seu desfavor, entendo que, neste momento, não se mostram suficientes e adequadas a aplicação de medidas cautelares diversas da prisão, sendo necessária a decretação da prisão preventiva para acautelar a ordem pública e evitar uma reiteração criminosa, diz um trecho da decisão, divulgada nesta quinta-feira (27) pela Justiça.
O QUE ACONTECEU?
O DRACO recebeu informações de que Felipe Kiko estaria trafegando em um carro em posse de uma arma de fogo. “A equipe procedeu com a abordagem tática, identificando-se como policiais civis [...] ao ser ordenado que se levantasse e colocasse as mãos sobre a cabeça, o autuado, de maneira abrupta e intencional, sacou uma pistola e iniciou disparos contra a equipe, desconsiderando a presença policial e a ordem de abordagem”.
Durante o confronto, Felipe foi atingido na região do peito e preso. Além disso, ele era monitorado pela tornozeleira eletrônica.
MORTE DE PARENTE DE DELEGADO
Felipe Kiko Silva Cavalcante já havia sido preso em 2018 após ser acusado de matar José Wilton Nogueira de Melo, primo do delegado-geral da PC-PI, Luccy Keiko. Ele foi solto no dia 2 de outubro de 2023.