O delegado Charles Pessoa, coordenador do Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO), divulgou, por meio das redes sociais, um alerta importante à população sobre uma nova modalidade de golpe que tem feito vítimas em diversos estados do país.
De acordo com o delegado, criminosos estão se passando por líderes de facções criminosas para aplicar extorsões, utilizando informações pessoais obtidas em redes sociais ou bancos de dados vazados na internet.
Segundo o delegado, os golpistas entram em contato com as vítimas e afirmam que elas estariam sendo responsabilizadas por denúncias que teriam provocado ações policiais contra a suposta facção. Com base nisso, passam a exigir transferências ou depósitos bancários.
"Ultimamente temos recebido diversas informações sobre um golpe praticado por um indivíduo que se apresenta como líder de uma facção criminosa. Eles entram em contato com as vítimas exigindo transferências ou depósitos bancários. Alegam que a facção teria sofrido uma operação policial em razão de uma denúncia feita pela própria vítima", explicou o delegado Charles Pessoa em vídeo publicado nas redes sociais.
Para dar mais credibilidade ao golpe, os criminosos mencionam dados pessoais das vítimas — como nomes de parentes, endereços ou locais que frequentam — dando a falsa impressão de que realmente monitoram a rotina delas.
“Na verdade, se trata de um golpe. Esses dados eles conseguiram nas redes sociais ou em algum banco de dados vazado na internet. Na maioria das vezes, esses criminosos estão em outros estados e são estelionatários comuns”, esclareceu o delegado.
Como se proteger:
Charles Pessoa orienta que, ao receber esse tipo de contato, a vítima não deve responder, não deve realizar nenhum tipo de transferência e deve bloquear imediatamente o número utilizado pelos golpistas. A recomendação final é procurar uma delegacia e registrar um boletim de ocorrência.
“Esse vídeo tem como objetivo orientar e alertar os cidadãos de bem sobre essa modalidade de golpe, para que todos saibam como se proteger e evitar cair nesse tipo de crime”, reforçou o delegado.