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Ex-empregada e filha suspeitas de envolvimento em esquema de roubo e venda de ouro são presas em Teresina

As prisões aconteceram durante uma nova fase da Operação Ouro Sujo

Operação Ouro Sujo | Foto: Reprodução/TV Meio
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Uma ex-empregada doméstica e sua filha foram presas nesta terça-feira (4) pela Polícia Civil suspeitas de participar de um esquema de receptação e revenda de ouro roubado em Teresina. 

As prisões aconteceram durante uma nova fase da Operação Ouro Sujo, coordenada pela Superintendência de Operações Integradas (SOI) da Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP-PI), com apoio da Força Estadual Integrada de Segurança Pública (FEISP).

O ESQUEMA

De acordo com as investigações, as mulheres tinham contato com Gerônimo, conhecido como “GG do Ouro”, apontado como o chefe de um grupo envolvido em crimes de furto, receptação e associação criminosa. Ele também possui conexões com o Bonde dos 40, facção criminosa que atua no estado.

Prisões na zona Sudeste

A operação começou nas primeiras horas da manhã e cumpriu mandados em vários endereços da zona Sudeste de Teresina. A mãe, Leila Maria Lopes, foi presa na saída de um supermercado, onde teria sido abordada pelos policiais logo após fazer compras. A filha, Isadora Sales, foi presa em um endereço próximo. A irmã de Isadora também foi alvo da polícia após a polícia descobrir que ela estava com um celular com restrição de roubo.

. Também foram recolhidas peças de ouro e roupas de grife, que aparecem nas redes sociais das suspeitas. Segundo a investigação, elas ostentavam os produtos furtados em publicações online, o que ajudou a polícia a identificá-las.

 receptação

O grupo investigado, comandado por “GG do Ouro”, recebia joias, perfumes e roupas de valor roubados de residências em Teresina. O material era revendido em ourivesarias e lojas do Centro da cidade.

Gerônimo, morador do bairro Alto da Ressurreição, também na zona Sudeste, já havia sido preso em uma fase anterior da operação. Ele seria o responsável por comprar e derreter o ouro roubado, transformando-o em novas peças para revenda.

As investigações apontam que parte dos bens furtados, avaliados em cerca de R$ 20 mil, era repassada diretamente a ele por integrantes do grupo.

Bloqueio de bens e suspensão de loja

Além das prisões, a Justiça determinou o bloqueio das contas bancárias dos investigados, até o limite de R$ 20 mil, e a suspensão das atividades de um estabelecimento comercial suspeito de envolvimento no esquema.

O delegado Matheus Zanatta, superintendente de Operações Integradas da SSP-PI, afirmou que a operação é parte de um trabalho contínuo de combate a crimes patrimoniais no estado.

“Essa operação mostra o compromisso da Secretaria de Segurança em investigar e reprimir a receptação, que é o que alimenta o ciclo do crime. Quem compra produto roubado mantém o crime vivo e prejudica toda a sociedade”, destacou Zanatta.

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