Ex-namorado é preso por perseguir e ameaçar mulher por 1 ano em Teresina

O ex-namorado Lucas Dias Alencar perseguiu a mulher desde as redes sociais até no trabalho da vítima. Segundo a polícia, ele não aceitava o fim do relacionamento.

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Acusado de perseguir e ameaçar ex-namorada que foi preso nesta quinta (23), em Teresina, e um dos prints do crime | Foto: Divulgação/ Polícia Civil do Piauí

Um homem identificado como Lucas Dias Alencar, de 33 anos, foi preso pela Polícia Civil do Piauí por descumprimento de medida protetiva no bairro Mocambinho, zona norte de Teresina, nesta quinta-feira (23). A vítima é ex-namorada dele e foi perseguida, xingada e ameaçada de morte por diversas vezes, durante mais de um ano. 

Segundo as investigações, ele não aceitava o fim do relacionamento. O homem perseguiu a ex-namorada nas redes sociais, por aplicativo de mensagens, no local de trabalho dele e chegou até a invadir a casa da vítima. Lucas Dias Alencar ainda ameaçou os filhos dela, familiares, amigos e colegas de trabalho da mulher. 

Após a prisão, ele foi encaminhado para a Central de Flagrantes de Teresina, para ficar à disposição da Justiça do Piauí.

PRINTS E ÁUDIOS AMEAÇADORES

A equipe de reportagem da TV Meio e do Meio News obteve acesso a um print de uma das ameaças feitas pelo acusado no perfil da vítima no Instagram e a dois áudios em que ele ameçou de morte a ex-namorada. 

No primeiro áudio, ele afirmou ser um psicopata, xingou a mulher, contou que estava focado e que só iria descansar quando se vingasse dela. No segundo áudio, ele alegou que tem todo o direito de se vingar dela e que poderia se juntar com criminosos para raspar os cabelos da mulher.

Já no print de uma conversa entre as partes, ele afirmou que estava tentando conseguir uma arma de fogo para ir atrás novamente da vítima e tentar tirar a vida dela. "Eu vou resolver essa 'merda' que você está fazendo comigo", intimidou o acusado.

Print do acusado Lucas Dias ameaçando a ex-namorada | Foto: Reprodução / TV Meio

VÍTIMA CRITICOU LEI MARIA DA PENHA

Em entrevista à TV Meio, a vítima comentou que a demora de mais de 1 ano para ele ser preso e que falhas na aplicação da Lei Maria da Penha são agravantes que permitiram a perpetuação do cenário de violência que ela sofreu.

"Eu me sinto completamente vulnerável. Por isso que eu procurei as autoridades de todas as formas, mas tem uma falha que eu vejo na Maria da Pena. Quando a gente procura a polícia, eles oferecem psicólogo, assistente social e a Patrulha Maria da Penha na porta da nossa casa, mas eu não quero isso, eu quero que se faça Justiça, eu quero que a polícia vá atrás dele! Quem está me ofendendo, me ameaçando, me agredindo é ele. O que a lei prevê no papel é bem diferente do que acontece na prática", desabafou a mulher.

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