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Ex-servidor da Strans suspeito de dar ordens para apagarem multas é solto em Teresina

Lucas estava em Fortaleza (CE) quando foi deflagrada a operação. Ele se apresentou à polícia, na sexta-feira (25), na presença de seus advogados.

Operação Reset | Foto: Divulgação/PC-PI
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Foi solto no último sábado, Lucas da Rocha Lima, ex-servidor comissionado da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (Strans) de Teresina suspeito de ordenar a exclusão de multas de trânsito de parentes. Ele e outras duas pessoas foram alvos da Operação Reset, do Departamento Estadual de Combate à Corrupção (Deccor).

Lucas estava em Fortaleza (CE) quando foi deflagrada a operação. Ele se apresentou à polícia, na sexta-feira (25), na presença de seus advogados.

O CRIME

O esquema cancelou 2.419 multas ocorridas entre fevereiro e junho de 2024 - um prejuízo de R$ 503 mil aos cofres públicos. Além disso, 12.393 pontos foram removidos das carteiras de habilitação de motoristas. Tudo isso teria sido favorecido por Lucas, de acordo com a Polícia Civil.

O estopim foi quando o coronel Edvaldo, ex-superintendente, foi abordado por um particular agradecendo pela exclusão de uma multa. Ele estranhou, porque nunca tinha dado ordem para esse tipo de conduta, disse o delegado Ferdinando Martins, da DECCOR.

OPERAÇÃO

Lucas seria o cabeça, e dava ordens a Daniel Lima Araújo e Bruno Migliano Pessoa. O trio foi alvo da Operação Reset, deflagrada pela Polícia Civil do Piauí nesta quarta-feira (23).

As investigações também confirmaram que houve pagamento de valores em dinheiro e gorjetas para que as exclusões fossem realizadas. “Pagava multa em Teresina quem não tinha acesso a determinada figura”, afirmou o delegado Ferdinando. Veículos de ex-gestores e de parentes deles também teriam sido beneficiados.

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