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Exclusivo Família segue sem resposta sobre assassinato de caminhoneiro em tiroteio entre PM e assaltantes

O caminhoneiro descarregava o seu veículo, quando ocorreu uma troca de tiros entre policiais e assaltantes. Ninguém sabe quem é o autor dos disparos que mataram a vítima.

Francisco Pereira da Silva Neto | Foto: Reprodução
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A família do caminhoneiro Francisco Pereira da Silva Neto ainda aguarda esclarecimentos sobre sua morte, ocorrida durante uma troca de tiros entre policiais militares e assaltantes, em 11 de novembro de 2024, no bairro Lourival Parente, zona Sul de Teresina. Procurada pelo MeioNews, a defesa da vítima informou que a reconstituição do crime nunca foi marcada.

Estamos aguardando a reconstituição do crime. Não há explicação para tanta demora [...] é fato que dois deles (policiais) sabem quem foi que ceifou a vida do pai de família, trabalhador. Só depende do delegado Baretta agendar a reconstituição, disse a advogada Ivana Policarpo, defesa da família de Francisco. 

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O QUE ACONTECEU?

No dia, a polícia perseguia os assaltantes, e Francisco descarregava o seu caminhão na região. Houve uma troca de tiros entre a PM e os criminosos, e o caminhoneiro foi alvejado. Imagens gravadas por uma câmera de monitoramento mostram o momento em que a vítima cai ao chão. 

Família acusa policiais pelo assassinato por engano de caminhoneiro. Assista! 

Um dos assaltantes foi baleado, socorrido e preso. Pouco mais de um mês após o crime, os sargentos Clenilson Vieira de Oliveira, Carlos Alberto Vieira de Carvalho e Valdir Vieira da Costa foram presos, suspeitos de envolvimento na morte do caminhoneiro, por decisão do Ministério Público.

O psicólogo da gente acabou, mas a esperança é na justiça mesmo, que eles assumam o erro, ele (Francisco) não vai mais voltar, mas eles têm que assumir o erro, disse Iraildes de Paiva Silva, esposa do caminhoneiro.

No dia 15 de janeiro de 2025, a Justiça do Piauí determinou a liberdade dos policiais militares. Um laudo pericial revelou que a trajetória da bala que matou o caminhoneiro não coincide com a posição dos PMs; no entanto, a dinâmica do crime ainda é desconhecida

Francisco Pereira da Silva Neto, morto em 11 de novembro | FOTO: Reprodução

O QUE DIZ A POLÍCIA?

Ao MeioNews, o coordenador do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), delegado "Baretta", informou que já foi solicitada ao Instituto de Criminalística a realização da "Reprodução Simulada dos Fatos" e que o resultado ainda está sendo aguardado.

Essa diligência é muito importante para dirimir dúvidas em relação à dinâmica da ocorrência, acrescentou o delegado Baretta. 

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