Acontece nos dias 21 e 22 de novembro o III Festival da Cruviana, evento gratuito que já está em sua terceira edição e celebra a cultura popular e a gastronomia piauiense.
A programação acontece na zona Rural de Teresina a partir das 19h, com atividades distribuídas entre a praça do povoado Cacimba Velha e o Sítio Alegria, levando música, arte e valorização das tradições locais à comunidade.
O nome do evento é inspirado na lenda indígena que dá nome à festa e foi idealizado pela economista Teresinha Ferreira e sua família.
VALORIZAÇÃO DA CULTURA
O evento surgiu da necessidade de descentralizar as ações culturais da capital e promover o desenvolvimento sustentável a partir da
“O Festival da Cruviana é um exemplo bonito de como a cultura pode transformar territórios e aproximar as pessoas de suas origens. A Secult, por meio do SIEC, tem o compromisso de apoiar iniciativas que descentralizam as ações culturais, levando arte e oportunidade para todas as regiões e valorização da cultura popular. Ver a zona rural de Teresina pulsando com música, gastronomia e tradição é um sinal de que estamos fortalecendo as raízes do nosso Piauí”, comentou Rodrigo Amorim, secretário de Estado da Cultura.
PROGRAMAÇÃO
Além de apresentações artísticas e musicais, o Festival da Cruviana destaca a culinária piauiense, as paisagens rurais e o potencial das rotas do Ipê e do Gavião, importantes polos de visitação turística da zona rural de Teresina. No dia 21 de novembro, as atividades se concentram na praça do povoado Cacimba Velha, e no dia 22, o público será recebido no Sítio Alegria, localizado na Rota Turística do Vale do Gavião, a 22 km da capital.
ORIGENS DO FESTIVAL
A Cruviana é uma figura mítica do imaginário indígena nordestino, conhecida como a deusa do vento e da neblina. Segundo a tradição, ela sopra um vento frio nas noites entre maio e setembro e encanta os viajantes, fazendo com que se apaixonem pelas terras onde o vento passa e nunca mais queiram partir.
Essa lenda, transmitida oralmente pelos povos originários do Piauí, simboliza o elo entre o homem e a natureza, representando respeito e pertencimento às forças naturais. Hoje, a história ganha nova vida por meio do festival, que transforma o mito em inspiração para a arte, a convivência e a celebração comunitária.