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Foragido do Piauí, incluído entre os mais procurados do país, foi morto antes de entrar na lista

Foragido, que constava na lista nacional do Ministério da Justiça, tinha envolvimento com tráfico e facção em Pedro II.

Stênio Igor Gomes dos Santos. | Foto: Reprodução
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A lista dos 216 criminosos mais procurados no Brasil, divulgada pelo Ministério da Justiça, inclui oito homens foragidos do Piauí. Entre eles está Stênio Igor Gomes dos Santos (29), que consta na relação como procurado, no entanto, foi morto a tiros no final de outubro deste ano, no município de Pedro II, no norte do estado.

A informação foi confirmada ao MeioNews pelo investigador Moura, da delegacia de Pedro II. Segundo ele, Stênio também era procurado pela polícia da cidade pelo seu envolvimento com a criminalidade, sendo inclusive alvo de uma operação do Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO).

Procurado pelo Minstério da Justiça./Foto: Ministério da Justiça

Conforme o investigador, ele tinha envolvimento com o tráfico de drogas e com uma organização criminosa atuante na região. O foragido estava sendo monitorado pela delegacia pouco antes de ser assassinado, com o objetivo de cumprir um mandado de prisão contra ele.

OPERAÇÃO

No dia 19 de setembro deste ano, foi deflagrada uma operação da Secretaria de Segurança em Pedro II, com o objetivo de desarticular uma célula do Comando Vermelho. Segundo o delegado Charles Pessoa, do DRACO, a ação foi motivada pelo homicídio de uma mulher ligada à facção e ao tráfico de drogas.

Na época, a SSP divulgou a imagem de Stênio e de Domingos de Uchoa Neto como foragidos da operação. O delegado os descreveu como criminosos violentos e destacou a atuação de Stênio como membro da facção e envolvido “em diversos crimes violentos”.

ASSASSINATO

Na noite do dia 27 de outubro, Stênio Igor foi assassinado a tiros na Vila Kolping, também em Pedro II. Informações apontam que a vítima estava na rua quando foi surpreendida por criminosos, que dispararam diversas vezes antes de fugir.

Em relação ao homicídio, o investigador Moura destacou que o caso está sendo apurado pela delegacia de Pedro II e pela Delegacia de Prevenção e Repressão a Facções Criminosas, Homicídios e Tráfico (DFHT) de Piripiri. Ele frisou que, por conta do sigilo das investigações, nenhuma informação adicional pode ser revelada.

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