Nesta sexta-feira (23), no auditório da Secretaria de Cultura, o Governo do Piauí lançou duas iniciativas voltadas ao fortalecimento do Orçamento Participativo Digital (OPA): o Observatório do OPA e o programa CapacitIA no OPA. As ações têm como foco ampliar a transparência e oferecer formação tecnológica para as associações civis envolvidas no processo.
TRANSPARÊNCIA E ACOMPANHAMENTO EM TEMPO REAL
O Observatório do OPA é uma nova plataforma digital que permitirá às entidades participantes do Orçamento Participativo acompanhar, em tempo real, o andamento das propostas votadas. A ferramenta oferece informações sobre etapas de licitação, início e conclusão das obras.
Durante o lançamento, o secretário de Planejamento, Washington Bonfim, destacou a importância da iniciativa.
“O Observatório é um mecanismo de transparência do OPA. É uma reivindicação que nos foi trazida pelas associações participantes, ouvindo os cinco municípios. Já temos 236 obras relacionadas nas votações de 2023 e 2024, e, com o aumento de recursos para 2026, vamos alcançar cerca de 400 obras. A plataforma vai permitir que as associações saibam exatamente quando as obras serão licitadas, iniciadas e concluídas. Isso dá segurança e autonomia às associações para explicarem aos seus eleitores o andamento de cada proposta”, afirmou.
FORMAÇÃO E TECNOLOGIA PARA AS ENTIDADES
A segunda iniciativa apresentada foi o CapacitIA no OPA, um programa de formação pioneiro que une cidadania e inovação, oferecendo capacitação digital e uso de inteligência artificial às entidades participantes do OPA. A ação visa ampliar o letramento digital das organizações e mostrar como a tecnologia pode ser uma aliada na rotina das associações civis.
O secretário de Inteligência Artificial, Economia Digital, Ciência, Tecnologia e Inovação, André Macêdo, explicou os objetivos da capacitação.
“Estamos avançando para ser o governo mais digital do Brasil. A demanda das associações era também por inclusão digital. Por isso, criamos um curso que vai desde o uso básico da tecnologia até como a inteligência artificial pode auxiliar no dia a dia das entidades — seja para redigir documentos com mais qualidade ou analisar dados. É uma ação concreta de mediação tecnológica e apoio à cidadania digital”, declarou.