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Justiça mantém presa ex-assessora de Doutor Pessoa apontada como líder de rachadinha

A ex-assessoria é apontada pela Polícia Civil do Piauí como cabeça de um esquema de “rachadinha” na Prefeitura de Teresina, durante a gestão de Doutor Pessoa.

Doutor Pessoa e Sol Pessoa | Foto: Reprodução
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A defesa de Suelene da Cruz Pessoa não pediu a soltura de sua cliente, apontada pela Polícia Civil do Piauí como cabeça de um esquema de “rachadinha” na Prefeitura de Teresina, durante a gestão de Doutor Pessoa. Ela foi presa na terça-feira (14) no âmbito da Operação Gabinete de Ouro, e passou por audiência de custódia nesta quarta-feira. 

Encerrada. Dura não mais que 5 minutos. Nada havia por reclamar de maus tratos, disse o doutor Djalma Veloso, advogado de Sol Pessoa.

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A ex-assessora especial do gabinete de Doutor Pessoa teve a prisão mantida pela Justiça do Piauí. 

Próximo passo: os acusados serão interrogados pela autoridade policial. O que deve ocorrer amanhã, para todos, menos um, Marcus Almeida, que foi ouvido ainda ontem, pelo estado de saúde (cirurgia na perna), disse o advogado Djalma Veloso.

O QUE ACONTECEU?

Suelene Pessoa, Marcus Almeida de Moura, Mauro José de Sousa e Rafael Thiago Teixeira Ferreira, foram presos nas primeiras horas da manhã desta terça-feira (14) durante a Operação Gabinete de Ouro, conduzida pelo Departamento de Combate à Corrupção (DECCOR) da Polícia Civil do Piauí.

A operação resultou na apreensão de mais de 70 milhões de reais em bens, entre imóveis, veículos de luxo e outros patrimônios ligados aos investigados. A investigação teve início a partir de uma denúncia anônima, na qual a polícia recebeu um dossiê que revelou a existência de um esquema de corrução que incluía "rachadinhas" na prefeitura, exigência de vantagens indevidas, recebimento de propina, entre outras ações ilícitas, entre 2021 e 2024. 

O que observamos é que o volume de dinheiro movimentado por esses agentes era muito alto. Um dos ex-parlamentares movimentou, apenas em 2022, cerca de R$ 5,2 milhões, e entre 2020 e 2023, o total chegou a R$ 14 milhões, revelou o delegado Ferndinando Bernadete.

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