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“Leozinho Matador”: líder de facção morto pela polícia teria ordenado cerca de 14 homicídios

Em um dos casos citados polícia, uma das vítimas foi alvejada com 40 disparos e teve a casa incendiada logo em seguida.

Leozinho Matador, líder de facção criminosa, foi morto em confronto com a polícia. | Foto: Reprodução
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Morto em confronto com a Polícia Civil na manhã desta quarta-feira (9), durante a Operação Draco 203, W.S.B., mais conhecido como “Leozinho Matador”, era apontado como o principal líder de uma célula criminosa que agia com extrema violência nas cidades de Palmeirais, no Piauí, e Parnarama, no Maranhão. 

SÉRIE DE ASSASSINATOS

Leozinho figurava como um dos mais temidos da região, envolvido diretamente em uma série de assassinatos, tráfico de drogas e crimes relacionados à retaliação e domínio territorial.

De acordo com as investigações conduzidas pelo Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO), Leozinho teria ordenado pessoalmente ao menos 14 homicídios nos últimos dois anos. Em um dos casos citados polícia, uma das vítimas foi alvejada com 40 disparos e teve a casa incendiada logo em seguida.

Vingança como ponto de partida

Segundo a polícia, a escalada de violência sob o comando de Leozinho teve início após o assassinato de seu pai. A partir daí, ele teria montado uma rede de aliados com objetivo de eliminar rivais e expandir o poder da facção. 

Os homicídios, de acordo com a investigação, eram motivados por vingança, disputas por pontos de tráfico e imposição do medo. 

Estrutura criminosa

Leozinho não atuava sozinho. Ao longo dos últimos meses, a polícia mapeou a estrutura da organização que ele comandava. Ao lado dele estavam nomes como F.B.A., identificado como traficante e agiota, conhecido pelo uso de armas de grosso calibre, além de outros membros com passagens por homicídio, ameaça, tráfico e porte ilegal de armas.

Durante a operação desta quarta-feira, a Polícia Civil cumpriu 35 mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão preventiva. Os alvos estavam localizados em áreas rurais e urbanas de Palmeirais e nas proximidades da fronteira com o Maranhão.

Temido e cercado

O cerco contra Leozinho já estava em curso há meses. Ele havia se tornado alvo prioritário do DRACO pela série de crimes atribuídos a ele. A operação Draco 203, deflagrada com apoio de diversas forças de segurança estaduais e municipais, teve como missão desmantelar a liderança do grupo.

A resposta da polícia veio de forma integrada: a operação mobilizou batalhões especializados como BOPE, ROCAM, RONE, unidades da Polícia Civil do Maranhão, Guarda Municipal e o Batalhão de Operações Aéreas. A morte de Leozinho aconteceu após ele reagir à abordagem das equipes.

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