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Motoristas e cobradores de ônibus fazem paralisação nesta sexta em Teresina

Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Piauí (Sintetro), os ônibus permanecerão nas garagens nas primeiras horas da manhã

Motoristas e cobradores de ônibus cruzam os braços nesta sexta em Teresina | Foto: Reprodução/Rede Meio
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Motoristas e cobradores iniciaram uma paralisação nesta sexta-feira (9). Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Piauí (Sintetro), os ônibus permanecerão nas garagens nas primeiras horas da manhã. A paralisação deve continuar no sábado, conforme planejamento dos trabalhadores. 

A categoria realizou uma assembleia, na última terça-feira (6), e decretou estado de greve. Os rodoviários reivindicam reajuste salarial, além de melhorias no vale-alimentação e no auxílio-saúde. Conforme o Sintetro, a ausência de propostas por parte das empresas motivou a mobilização.

O presidente do Sintetro, Francisco Cardoso, disse em entrevista à Rede Meio, que a paralisação vai durar três horas, e após esse tempo, os ônibus vão voltar a circular pelas ruas da capital. 

"A gente está fazendo essa paralisação que vai durar três horas, e após isso, os ônibus vão voltar a circular, mas no início dessa manhã, não tem ônibus circulando em Teresina. Todas as empresas que fazem parte dos quatro consórcios estão paralisadas. A gente queria pedir desculpas à população mais uma vez, para que eles entendessem a nossa luta, o nosso sentimento é de tristeza por conta disso, na realidade, a gente não queria que nada disso estivesse acontecendo, tanto que a gente iniciou as negociações ainda em janeiro, motoristas e cobradores com o salário defasado, nós estamos em um retrocesso", disse o presidente do Sintetro.

O Sintetro informou que, sem acordo com o Setut, a paralisação será mantida e uma greve poderá começar na segunda-feira (12). A Strans declarou que acompanha as negociações e garantiu a manutenção dos serviços essenciais, caso o movimento continue. 

NOTA DO SETUT

O Setut afirma que, em nenhum momento, as empresas se recusaram a negociar ou participar de reuniões de mediação, mantendo, segundo o sindicato patronal, uma postura colaborativa e respeitosa com as instituições. Ainda segundo o Setut, foi apresentada uma proposta de renovação da convenção coletiva por dois anos, com a manutenção de todos os benefícios sociais atuais e a previsão de negociações anuais das cláusulas econômicas.

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