O Senador Marcelo Castro (MDB) esteve presente na tarde desta segunda-feira (3) no programa Agora da Rede Meio, para debater com os comentaristas as pesquisas do cenário da disputa piauiense ao Senado em 2026.
Segundo o Instituto Amostragem, Marcelo lidera a fila com um percentual de 51.16. Já com a pesquisa que conta com o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o candidato, que ainda não oficializou a reeleição, possui um acréscimo de 54.31.
“Se tiver uma vitamina para candidato, é sair em primeiro lugar nas pesquisas, e essa pesquisa é muito boa para mim e para o governador Rafael Fonteles [...] Tenho ajudado muito o estado, tenho ajudado muito Teresina, e eu vejo que o povo do Piauí está antenado, está ligado e reconhecendo meu trabalho”, afirmou.
FUSÃO CRUZADA
Sobre a candidatura, Marcelo afirmou que possui o desejo de ser candidato, junto aos demais, mas com a condição de contar com um apoio coletivo.
"Acredito que não haverá empecilhos, e posso ser candidato como fui em 2018, mas enquanto o grupo político não se reunir, sob a coordenação de Rafael, posso me apresentar com o desejo da reeleição, mas a definição só virá quando a gente sentar à mesa", esclareceu.
Em relação à fusão cruzada entre os partidos do MDB e PSD, o senador explicou que para o conjunto do Governo, o ideal é que tenha o menor número de chapas, pois cada chapa deixar "sobras".
"Se tem uma chapa só, tem uma sobra, se tem duas chapas, duas sobras [...] Quando você junta essas sobras, poderia eleger um deputado federal a mais, e um ou dois deputados estaduais a mais. Do ponto de vista matemático, para a eficiência da apuração do voto, é mais vantajoso para o grupo do Governo, ter o menor número de chapas o possível", diz.
Marcelo ainda destacou que apesar dos conflitos e debates entre os grupos políticos, não há uma decisão tomada pelos partidos em relação à fusão, mas que é interesse do MDB continuar com a fusão entre os dois partidos. "Se depender de nós (MDB), continuaremos fazendo essa aliança".