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Pais de suspeito de matar ex-namorada defendem que filho seja responsabilizado pelo crime

O crime ocorreu no dia 5 de abril deste ano em um apartamento no residencial Tancredo Neves, zona Sudeste de Teresina.

Pedro Rocha Pereira e Farias e Gisele Maria Pinheiro Pereira | Foto: Reprodução
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Os pais de Pedro Rocha Pereira e Farias, preso suspeito de assassinar a ex-companheira Gisele Maria Pinheiro Pereira, divulgaram uma carta aberta onde lamentam o ocorrido e defendem que o filho seja “responsabilizado perante à Lei”. O crime ocorreu no dia 5 de abril deste ano em um apartamento no residencial Tancredo Neves, zona Sudeste de Teresina.

Escrevemos estas palavras com nossos corações pesados, ciente de que nada que dissermos trará de volta a Giselle, cuja vida foi interrompida de forma trágica e injusta. Não buscamos alívio para nossa própria culpa, mas apenas expressar sinceramente a tristeza que nos consome, consta na carta, assinada pela defesa do suspeito, o doutor José Cardoso Junior.

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O CRIME

Gisele, de 33 anos, foi assassinada com 10 golpes de canivete. O suspeito foi preso em flagrante. Ele relatou que ligou para familiares e confessou o crime, e que tinha visto mensagens no celular que indicavam que ela estava em uam “vida de festa”

Segundo o coordenador do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), delegado Francisco Costa, o Baretta, a vítima e o suspeito haviam se separado há cerca de 15 dias, após três anos de relacionamento.

Entregamos nas mãos de Deus e da Justiça nosso Filho, lamentando a sua fraqueza e o impensar diante de seu ato e as consequências que o mesmo acarretou. Como Pai e Mãe, sempre o orientamos a propagar grandes valores, como por exemplo, o respeito e a educação. Por defender tais valores, estaremos sempre próximos, pois a União é, e continuará sendo, um dos pilares que resguardam nossa Família, diz a carta.

CONFIRA O TEXTO COMPLETO:

Aos que compartilham desta mesma dor: 

Escrevemos estas palavras com nossos corações pesados, ciente de que nada que dissermos trará de volta a Giselle, cuja vida foi interrompida de forma trágica e injusta. Não buscamos alívio para nossa própria culpa, mas apenas expressar sinceramente a tristeza que nos consome. 

Entregamos nas mãos de Deus e da Justiça nosso Filho, lamentando a sua fraqueza e o impensar diante de seu ato e as consequências que o mesmo acarretou. Como Pai e Mãe, sempre o orientamos a propagar grandes valores, como por exemplo, o respeito e a educação. Por defender tais valores, estaremos sempre próximos, pois a União é, e continuará sendo, um dos pilares que resguardam nossa Família. 

Sabemos que nosso filho Pedro cometeu um erro irreparável e, que por isso, será responsabilizado perante à Lei. Aceitaremos isso como parte da busca por uma justa Justiça, e que o devido processo legal seja imparcial, garantindo à Ele os sagrados direitos constitucionais da ampla defesa e do contraditório. Que as respeitosas e idôneas decisões das autoridades do Estado do Piauísejam balizadas na verdade dos fatos, sem qualquer excesso. 

Em momento algum vamos nos esquivar das nossas responsabilidades e acataremos, com todo respeito, a correta aplicação da Lei Penal. 

Nos solidarizamos com a dor da Família da Giselle, especialmente seus pais, Antônio e Maria, e que esse trágico acontecimento possa servir de reflexão, para que outras famílias não tenham que passar por esse sofrimento que nos acompanhará por todos os dias de nossas vidas.

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