SEÇÕES

Piauí deve enfrentar chuvas irregulares no primeiro trimestre de 2026, alerta Defesa Civil

A Defesa Civil estadual monitora o cenário de forma permanente e já repassou orientações preventivas aos municípios para reduzir riscos e evitar prejuízos.

Piauí deve enfrentar chuvas irregulares | Foto: Raissa Morais/Meio News
Siga-nos no

A previsão climática para o primeiro trimestre de 2026 indica um cenário de chuvas irregulares no Piauí, com volumes dentro da média em parte do estado e abaixo do normal em outras regiões. A Defesa Civil estadual monitora o cenário de forma permanente e já repassou orientações preventivas aos municípios para reduzir riscos e evitar prejuízos.

Na região Norte e Centro-Norte do Piauí, além de áreas do Sudeste, a expectativa é de chuvas dentro da normal climatológica, com oscilações pontuais para mais ou para menos. A Sala de Monitoramento, vinculada à Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), aponta que o comportamento das precipitações entre janeiro, fevereiro e março será influenciado por condições oceânicas no Atlântico tropical.

Segundo a meteorologista Sônia Feitosa, esse padrão indica um trimestre com precipitações mais próximas do histórico médio. “As chuvas podem variar, mas sem grandes desvios daquilo que é considerado normal para essas regiões”, afirmou.

Já no Sul e Sudoeste piauiense, incluindo grande parte do Sudeste, a tendência é de volumes abaixo da média ao longo do trimestre. A especialista explica que fatores como o aquecimento desigual do Atlântico Norte em relação ao Atlântico Sul contribuem para esse comportamento

A previsão aponta chuvas abaixo da normal nessas áreas, embora isso não signifique ausência de precipitações, ressaltou Sônia Feitosa.

Foto: Divulgação/Ascom

Ações preventivas da Defesa Civil

Diante desse cenário, a Secretaria de Estado da Defesa Civil do Piauí (Sedec), reforçou junto aos municípios a necessidade de ações preventivas antes do pico do período chuvoso. O diretor de Prevenção e Mitigação da Defesa Civil, Werton Costa, destaca que o foco está nas áreas mais vulneráveis. 

Nossa maior atenção é com comunidades ribeirinhas, entorno de barragens, áreas agrícolas, rodovias e zonas urbanas com problemas de drenagem, explicou.

A Defesa Civil estadual ainda mantém o monitoramento hidrológico contínuo através de plataformas do Serviço Geológico do Brasil (SGB), que estabelecem cotas de atenção, alerta e cota de inundação dos rios. Infraestruturas como rodovias, passagens molhadas e barragens, também recebem especial atenção neste período.

Em caso de sinistros ou eventos extremos, a Sedec orienta que cada município ative seus planos de contingência, com base em um checklist técnico já encaminhado às defesas civis locais. 

A antecipação é fundamental para proteger vidas, garantir mobilidade e reduzir impactos econômicos e sociais durante o período chuvoso, concluiu Werton Costa.

Tópicos
Carregue mais
Veja Também