A Prefeitura de Teresina anunciou ações para resolver os atrasos nos pagamentos dos trabalhadores da limpeza urbana, que estão sendo afetados por um conflito interno entre as empresas que formam o consórcio Eco Teresina.
O consórcio, responsável pela gestão da limpeza na cidade, é composto pela Recicle, sócia majoritária com 65% de participação, e pela Aurora, que detém os 35% restantes. Recentemente, as duas empresas, que eram parceiras, se desentenderam sobre quem deve receber os pagamentos pelos serviços prestados, que, em janeiro de 2025, somaram R$ 16,8 milhões.
Diante desse impasse, a Prefeitura de Teresina, com a orientação da Procuradoria Geral do Município (PGM), decidiu recorrer à Justiça para mediar o conflito. A medida tem como objetivo garantir que os recursos sejam repassados aos trabalhadores e fornecedores o mais rápido possível, evitando que a disputa entre as empresas cause mais atrasos nos salários dos garis.
“A Prefeitura está cumprindo seu compromisso de pagamento, mas, devido ao desentendimento entre as empresas, optou por buscar a mediação judicial. Assim, a Justiça decidirá como os valores serão distribuídos ou se serão totalmente destinados a uma das partes”, explicou Vicente Moreira Filho, diretor-presidente da ETURB.