Nesta quinta-feira (03/07) durante a abertura da terceira edição do Nordeste On (NEON), o Governador do Piauí, Rafael Fonteles destacou que o ambiente de inovação no Brasil depende também de uma base legal moderna:
O Legislativo está preparado para tornar esse ambiente, do ponto de vista legal, também inovador. No estado já tem várias leis aprovadas. No Congresso Nacional, normalmente, o tema tem mais a ver com a legislação federal para melhorar o ambiente de inovação. Claro que isso tem que acelerar cada vez mais
O gestor também citou a regulamentação da inteligência artificial, que segue em debate no Congresso com o deputado Aguinaldo Ribeiro como relator do projeto. Para Fonteles, é essencial que governos e empresas trabalhem juntos para fortalecer o ecossistema de inovação.
O Brasil já avançou muito nesse tema da legislação. O que precisamos é avançar cada vez mais nesse fomento por parte dos governos e das grandes companhias. Isso é algo que tem que ter a mão dada dos governos com as empresas, para que o ecossistema de inovação.
Segundo Fonteles, a inovação pode surgir em qualquer lugar, independentemente do porte das empresas ou do estágio do projeto. "Às vezes, uma inovação disruptiva acontece quando você menos espera, de um local onde você menos imagina. Por isso, tem que ser algo descentralizado.”
Cooperação com Europa e Suíça
O Governador do Estado, comentou ainda os detalhes da sua próxima agenda internacional, que terá compromissos em três países europeus. O objetivo é apresentar experiências do Piauí e buscar parcerias em áreas como tecnologia, crédito de carbono e atração de investimentos.
É uma viagem curta, apenas três dias em Lisboa. Nós vamos participar de um painel exatamente falando sobre inovações para o estado
Em Madri, haverão reuniões com mais de 30 empresas espanholas interessadas no potencial econômico do Piauí. O governador destacou que a Espanha é atualmente o segundo maior parceiro comercial do estado.
Já na Suíça, será assinado um acordo com a empresa Mercúrio para cooperação em crédito de carbono. O projeto pretende transformar a preservação ambiental em uma nova fonte de receita para o estado.
Em breve, a gente vai estar exportando e transacionando crédito de carbono a partir da nossa sustentabilidade ambiental local, da nossa preservação ambiental e da nossa redução do desmatamento. Isso vai poder ajudar ainda mais a política pública de meio ambiente aqui no estado