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Sala de situação é criada no Piauí para monitoramento de casos suspeitos de intoxicação por metanol

Durante a reunião, realizada nesta segunda-feira (06), foram definidas estratégias para garantir agilidade na identificação e tratamento das vítimas

Reunião envolveu representantes da Sesapi, FMS, MPPI, MS e DEPOC | Foto: Ascom SSP-PI
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A Secretaria de Segurança Pública do Piauí realizou, nesta segunda-feira (6), uma reunião para a instalação da Sala de Situação voltada para casos de intoxicação por metanol. O encontro contou com a participação de representantes da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), Fundação Municipal de Saúde (FMS), Ministério Público do Piauí (MPPI), Ministério da Saúde (MS) e da Diretoria de Polícia Científica (DEPOC). Conduzida pelo secretário de Segurança Pública, Chico Lucas, a reunião teve como objetivo alinhar as ações de investigação, atendimento e monitoramento dos possíveis casos no estado.

Durante a reunião, foram definidas estratégias para garantir agilidade na identificação e tratamento das vítimas. A Sesapi apresentou o fluxo de investigação e destacou a importância da notificação imediata dos casos suspeitos ao Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS), responsável por centralizar as informações e acionar as equipes competentes.

AÇÃO CONJUNTA 

O secretário Chico Lucas ressaltou a importância da articulação entre os órgãos de segurança, saúde e controle sanitário para garantir uma resposta rápida em situações de emergência.

Instalamos uma Sala de Situação que reúne diversas instituições para que o Estado atue de forma imediata em casos de suspeita de consumo de metanol. A principal orientação é que, diante de qualquer suspeita, o profissional de saúde notifique o CIEVS. Essa notificação é essencial para que o Estado possa agir com rapidez e administrar o antídoto quando necessário, pontuou o secretário.

Chico Lucas também destacou que a notificação é obrigatória por lei e que a omissão poderá gerar responsabilização administrativa. “Os profissionais de saúde têm o dever legal de comunicar os casos suspeitos. Se isso não ocorrer, colocamos em risco vidas e a efetividade da resposta do sistema público de saúde”, finalizou.

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