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Suspeito de matar idoso tem histórico de violência e 13 medidas protetivas descumpridas

A vítima relatou em depoimento que o relacionamento com Gilmar, que durava 10 anos, era marcado por ameaças e violência.

Gilmar Carvalho Rocha e Raimundo Nonato Pereira da Silva. | Foto: Reprodução
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Gilmar Carvalho Rocha, principal suspeito do assassinato do idoso Raimundo Nonato Pereira da Silva, possui um histórico de violência e descumprimento de 13 medidas protetivas. Conforme apurado pela Rede meio, ele responde a diversos processos na comarca de Monsenhor Gil, incluindo acusações de violência doméstica, lesão corporal e ameaça contra familiares e uma companheira. 

O QUE SE SABE?

Em março de 2024, o suspeito foi preso por violência doméstica e, após ser conduzido à central de flagrante, foi liberado sob monitoramento por tornozeleira eletrônica. No entanto, no mês seguinte, ele descumpriu as medidas e voltou a ameaçar sua companheira, resultando em sua prisão novamente.

A vítima relatou em depoimento que o relacionamento com Gilmar, que durava 10 anos, era marcado por ameaças e violência. Ele chegou a invadir a casa da vítima e, quando confrontado, ameaçou não sair. Informações apontam ainda que o suspeito passou dias rondando a casa da ex-companheira.

Em janeiro deste ano, a justiça concedeu a ele liberdade provisória.

Suspeito de matar idoso confessa crime

Após ser solto pela Polícia Civil sob alegação de que teria sofrido uma tentativa de estupro, um vídeo obtido pelo MeioNews pode trazer uma reviravolta acerca de Gilmar Carvalho Rocha. Ele é o principal suspeito do assassinato do idoso Raimundo Nonato Pereira da Silva. No vídeo, ele confessa o crime e pede ajuda para a facção criminosa Bonde dos 40.  

É o seguinte, é esse, quem caça acha, meu amigo ó, é bala na crava, crava na bala, b40 (...) achou, cassou, é 40, quem matou foi o negão, foi eu que matei. Olha ai pai, ó, esse vídeo não vazou, to com ele aqui ainda, ele entrou bebendo ainda, olhando para ele ainda, pai, me tira daqui meu fi, to agoniado, eu sou sangue-frio, eu, depois, que eu mato, fico com sangue-frio toda. Ei, minha galera do bonde dos 40, me tira daqui, vai, vai, rapaz matei um cara, que falou PCC, meu vei, cade minha galera não vai me representar não, querendo falar coisa pra mim, cade, me tira daqui logo meu amigo, diz Gilmar.

O QUE ACONTECEU?

Na última segunda-feira, Raimundo Nonato Pereira da silva foi assassinado a golpes de picareta em sua casa, no bairro Promorar, na zona sul de Teresina. No dia seguinte, Gilmar, que estava escondido na cidade de Lagoa Alegre (PI), acionou a Polícia Militar para se entregar, segundo relatou o advogado dele, Dr. Marcos Emanuel:

Ele relata que depois do ocorrido, saiu desorientado, e neste momento não lembra mais o que aconteceu. Só lembra do outro dia, que pediu uma ajuda a uns familiares e ai foi quando ele saiu da capital.  

Gilmar acabou sendo liberado após alegar que agiu em legítima defesa diante de uma suposta tentativa de abuso sexual por parte da vítima. O suspeito morava com o idoso, pois havia saído recentemente do sistema prisional e não foi recebido por seus familiares. Raimundo o acobertou. 

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