O Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO), deflagrou na manhã desta quarta-feira (23), uma operação contra integrantes de uma organização criminosa com atuação na zona Norte de Teresina. Foram cumpridos 10 mandados de prisão e 18 de busca e apreensão nos bairros Parque Firmino Filho e povoado Soinho.
INVESTIGAÇÃO
As investigações apontam que a organização criminosa é responsável por diversos crimes na região, como homicídios, assaltos, tráfico de drogas e vandalismo. O grupo atuava com intimidação, utilizando pichações com símbolos da organização, exibição de armas de fogo e ameaças diretas à comunidade.
LÍDER FOI IDENTIFICADO
Durante a apuração, a Polícia Civil identificou I.H.S.F., conhecido como “Dim”, como um dos líderes da organização criminosa na região. Ele assumiu o posto após a prisão do irmão, em 2023, ocasião em que foram apreendidas armas utilizadas em crimes violentos na área.
Paralelamente, os agentes identificaram outro núcleo da organização, localizado na região conhecida como “Vila das Torres”. No local, os criminosos planejavam e coordenavam o tráfico ilícito de entorpecentes, utilizando uma estrutura hierárquica e com divisão de tarefas típica de organizações criminosas.
O coordenador do Draco, delegado Charles Pessoa, disse em entrevista, que entre os presos, está uma mulher grávida que tinha tatuado no corpo a sigla PCC (Primeiro Comando da Capital). Segundo ele, a mulher já tinha passagem pelo sistema prisional por roubo majorado.
É mais uma ação exitosa do Draco e de todo o aparato de segurança pública onde foram cumpridos mandados na zona Norte e Leste da capital com expectativa de efetuar dez prisões. Essa é uma investigação que não iniciou agora, pelo contrário, nós tivemos os primeiros contatos com esses indivíduos em 2023 e de lá para cá, nós vínhamos fazendo o monitoramento, deflagramos algumas operações, realizamos algumas prisões desse grupo, e hoje estamos cumprindo mais mandados judiciais e mais uma vez nos deparamos com envolvimentos de famílias, de casais, uma mulher grávida tatuou o símbolo do PCC no próprio corpo e já tinha passagem pelo sistema prisional, isso traz uma sensibilidade muito grande, mas, nós estamos aqui, como membros da segurança pública e temos que adotar essas medidas, disse o delegado Charles.
QUEM PARTICIPOU DA OPERAÇÃO
A operação contou com apoio da Diretoria de Inteligência da SSP-PI, Diretoria de Inteligência da Polícia Civil, BOPE, BEPI, FEISP, Guarda Civil Municipal, BOPAER, DRCI, DEBESP, Delegacia de Polícia de Nazária e 12ª Delegacia de Polícia.