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17 anos depois: o que aconteceu e como estão os envolvidos no caso Eloá Pimentel - Chocou o Brasil

17 anos se passaram. As cicatrizes do caso permanecem, não só para as famílias envolvidas, mas também para uma geração que jamais esqueceu o nome de Eloá Pimentel. - Chocou o Brasil

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Outubro de 2008. A cidade de Santo André (SP) parou diante de um drama transmitido ao vivo para todo o país. Eloá Cristina Pimentel, de 15 anos, foi feita refém pelo ex-namorado, Lindemberg Alves, dentro do próprio apartamento. O que começou como uma discussão entre adolescentes terminou em uma tragédia que expôs falhas da polícia e da imprensa.

Durante cinco dias, Eloá viveu sob ameaças e tensão. Além dela, estavam no local a amiga Nayara Rodrigues e dois colegas de escola. Os amigos foram liberados, mas Nayara retornou ao apartamento a pedido dos negociadores da polícia — uma decisão que até hoje gera controvérsia.

No dia 17 de outubro, a Polícia Militar decidiu invadir o imóvel após ouvir um barulho que acreditava ser um disparo. Lindemberg reagiu. Ele atirou em Nayara, que sobreviveu, e depois deu dois tiros em Eloá, que não resistiu. O Brasil acompanhou, estarrecido, o fim trágico de uma adolescente que sonhava em ser advogada.

Preso em flagrante, Lindemberg Alves foi condenado quatro anos depois a 98 anos de prisão. A pena acabou reduzida para 39 anos em 2013. Em 2021, ele conseguiu a progressão para o regime semiaberto, mas o benefício foi revogado meses depois. No fim de 2022, ele voltou ao semiaberto — decisão que segue sob questionamento do Ministério Público.

17 anos se passaram. As cicatrizes do caso permanecem, não só para as famílias envolvidas, mas também para uma geração que jamais esqueceu o nome de Eloá Pimentel.

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