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17 anos depois: o que aconteceu e como estão os envolvidos no caso Eloá Pimentel - Simone Morais Duarte, vizinha

17 anos se passaram. As cicatrizes do caso permanecem, não só para as famílias envolvidas, mas também para uma geração que jamais esqueceu o nome de Eloá Pimentel. - Simone Morais Duarte, vizinha

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Simone Morais Duarte, vizinha

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Simone Morais Duarte era vizinha da família Pimentel e acompanhou de perto todo o drama. Nos dias do sequestro, ela recebeu a mãe de Eloá em casa, acreditando que a situação seria resolvida em poucas horas.

“Ela me disse: ‘O Lindemberg trancou a Eloá, mas ele está de cabeça quente. Vai passar’. Ninguém imaginava o que viria depois”, contou Simone. A vizinha lembra que dava para ouvir as vozes da adolescente ao telefone pedindo calma à mãe.

Quando o caso se agravou, Simone acompanhou a movimentação da polícia e da imprensa. “Parecia um circo. A imprensa transmitia tudo, e ele assistia pela televisão, sabendo cada passo da polícia”, criticou.

Ela se recorda da comoção quando os tiros foram ouvidos. “A gente pensou que ela tinha levado um tiro na barriga, mas depois soubemos que era na cabeça. Foi um desespero”, disse.

Simone acredita que o espetáculo midiático contribuiu para o desfecho trágico. “Teve gente que ia lá só pra ver. Gritavam o nome dele na rua, como se fosse um show. Foi cruel”, concluiu.

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