42 piauienses compram diplomas pela Web

Polícia Federal encontrou em computadores apreendidos os nomes de clientes do Piauí

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A Pol?cia Federal (PF) encontrou nos arquivos dos computadores e notebooks apreendidos com 13 presos acusados de integrantes da quadrilha em 14 Estados brasileiros nomes de 42 piauienses que compraram diplomas falsos pela internet. A descoberta foi feita pela PF durante a opera??o ?Cola?, deflagrada ontem em 14 Estados brasileiros contra a venda de diplomas universit?rios falsos via internet, quando foi preso o suspeito de liderar o esquema: Tiago Francisco Vieira Pereira. Ele ? acusado de fabricar os diplomas falsos a pedido de clientes e distribu?-los pela rede mundial de computadores.

Tiago, que tem 22 anos, foi preso em Tangar? da Serra, no interior de Mato Grosso. Com o acusado, foi apreendida grande quantidade de material para a fabrica??o dos diplomas, informou a PF. A pol?cia investiga o caso h? um ano, e afirma que o acusado distribuiu diplomas falsos nos ?ltimos tr?s anos.

Os diplomas falsos seriam vendidos a pre?o m?dio de R$ 1.800 cada, a diversos clientes, em todo o pa?s, que os solicitavam via Web.

A assessoria de imprensa da Pol?cia Federal informou n?o saber ainda o n?mero exato de beneficiados com os falsos diplomas, mas afirma que foram pelo menos 34 nos ?ltimos seis meses. Com base no material encontrado na casa no acusado, a pol?cia acredita que quase metade dos interessados seja de S?o Paulo.

Diplomas dos cursos de fisioterapia, enfermagem, medicina, engenharia e direito est?o entre os mais falsificados, tanto de institui?es particulares como p?blicas, segundo a PF.

A opera??o foi deflagrada para cumprir 34 mandados de busca e apreens?o, em 54 endere?os nos Estados de S?o Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paran?, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Esp?rito Santo, Pernambuco, Maranh?o, Acre, Par? e Bahia.

O chefe da Coordena??o de Comunica??o Social da Pol?cia Federal no Piau?, Jos? Carlos Fontenele, informou que n?o ocorreu no Piau? o cumprimento de mandados de pris?o no Estado. Segundo ele, toda a investiga??o ficar? a cargo da Pol?cia Federal no Mato Grosso e S?o Paulo.

As equipes da PF recolheram os diplomas falsos, documentos, e computadores utilizados na falsifica??o e comercializa??o dos mesmos em endere?os residenciais e comerciais dos suspeitos.

Atrav?s de um f?rum de discuss?es na internet clientes de todo o pa?s solicitavam a confec??o e envio do diploma falso que era produzido no munic?pio de Tangar? da Serra (MT) e distribu?do para todo o pa?s via sedex.

A a??o foi desenvolvida pela Delegacia Fazend?ria da Pol?cia Federal de Mato Grosso e S?o Paulo, juntamente com a Unidade de Repress?o a Crimes Cibern?ticos em Bras?lia.

ACUSADOS DE FALSIFICA??O DE DIPLOMAS DENUNCIAM TORTURA PELA CICO

Durante a visita das Comiss?es de Direitos Humanos da Assembl?ia Legislativa, da OAB (Ordem dos Advogados) e da C?mara dos Vereadores de Teresina, ? Col?nia Agr?cola Major C?sar de Oliveira, em Altos (42 km de Teresina), o dono do col?gio M?ltipla Escolha e acusado de partipar de esquema de diplomas falsos, Francisco das Chagas da Silva, acusou delegado e alguns agentes da Cico (Comiss?o Investigadora do Crime Organizado) de praticar torturas contra ele, o irm?o Melquisedeque, o filho Helder Cronemberger Silva e um amigo, quando foram presos no dia 14 de fevereiro, em Timon (MA).

Segundo Francisco das Chagas Silva, ele, seu filho Helder Cronemberger Silva, o irm?o Melquisedeque da Silva e um amigo, foram torturados durante uma hora ap?s serem presos pela equipe da Cico respons?vel pela pris?o.

Francisco das Chagas falou que os quatro foram torturados com ?gua no nariz, na boca e pancadas por todo o corpo.

Ele declarou que seu filho, o Helder Cronemberger, teve os ouvidos estourados pelas pancada que recebeu e falou ter recebido amea?as de morte constante caso contasse as torturas para algu?m.

?Eu s? n?o falei no dia que fui ao IML fazer o exame de corpo e de delito, porque os mesmos policiais que me espancaram me leva



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