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'Acabou o sofrimento e agora é pedir justiça', diz mãe de mulher atropelada e arrastada em SP

Douglas Alves da Silva, ex-namorado da vítima, é apontado como principal suspeito de atropelar e arrastar Tainara por um quilômetro na Marginal Tietê.

Tainara Souza Santos, de 31 anos. | Foto: Reprodução
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“É uma dor enorme. Mas acabou o sofrimento e agora é pedir por justiça”, desabafou Lúcia Aparecida da Silva, mãe de Tainara Souza Santos, que foi atropelada e arrastada por um motorista na Marginal Tietê, na Zona Norte de São Paulo. Tainara faleceu nesta quarta-feira (21), após 21 dias internada em estado grave no Hospital das Clínicas.

A mãe comunicou a morte da filha pelas redes sociais, onde agradeceu todas as mensagens de apoio recebidas e afirmou que, agora, Tainara “descansou”.

“Oi, meus amores, boa noite. É com muita dor que venho avisar que nossa ‘guerreirinha’ Tay nos deixou. Descansou. Agradeço desde já todas as mensagens de oração, carinho e amor que vocês tiveram comigo e com a minha filha. Ela acabou de partir desse mundo cruel e está com Deus. É uma dor enorme. Mas acabou o sofrimento, e agora é pedir por justiça”, disse Lúcia em uma postagem no Instagram.

O caso

Douglas Alves da Silva, com quem a vítima já havia se relacionado anteriormente, é apontado como o principal suspeito. O crime ocorreu na manhã de 29 de novembro, por volta das 6h, quando Tainara deixava um bar na Zona Norte de São Paulo.

Após uma discussão entre o suspeito e pessoas que a acompanhavam, ele teria avançado com um Volkswagen Golf preto, atropelando e prendendo a jovem sob o veículo.

Imagens mostram Tainara sendo arrastada por cerca de um quilômetro da Avenida Morvan Dias de Figueiredo até a Marginal Tietê enquanto testemunhas tentavam impedir a fuga do motorista. Segundo a família, os dois se conheciam, mas não tinham um relacionamento sério.

Durante o período em que esteve internada, Tainara passou por cinco cirurgias, incluindo amputações abaixo dos joelhos e outros procedimentos para tentar conter os ferimentos graves causados pela violência.

No dia seguinte ao crime, Douglas foi encontrado em um hotel na Vila Prudente e chegou a reagir à prisão, sofrendo ferimentos. A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo segue investigando o caso.

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