A defesa de Douglas Alves da Silva, preso por atropelar e arrastar uma mulher por aproximadamente 1 km na Marginal Tietê, afirmou na audiência de custódia realizada na segunda-feira (1º) que o acusado chegou ao local “todo arrebentado” e sem ter recebido atendimento médico após a prisão. O advogado relatou que o cliente estava “sangrando” e com ferimentos abertos, além de dizer que não conseguiu localizar Douglas na noite anterior, quando buscava informações sobre onde ele estava detido.
Douglas teve a prisão temporária cumprida e deve responder pelos crimes de tentativa de feminicídio, resistência e lesão corporal. Segundo o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), a audiência teve como objetivo apenas verificar a legalidade da prisão, que foi mantida.
O juiz responsável afirmou que a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) deve garantir o atendimento médico adequado ao detido. Ele também determinou que Douglas seja encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para realização de exame de corpo de delito.
Em depoimento à Polícia Civil, Kauan Silva Bezerra, amigo do suspeito, declarou que Douglas “estava transtornado” no momento do crime. O relato indica ainda que o acusado e a vítima, Tainara, tiveram um relacionamento no passado, o que diverge da versão apresentada pelo réu, que afirmou não conhecer a mulher.