Após estupro, prefeitura proíbe películas nos vidros de vans

O prefeito alega que as películas dificultam a visibilidade do interior do veículo.

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Acusados de estupro em van. | Reprodução
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Uma semana após um casal de estrangeiros sofrer agressões em uma van no trajeto por três municípios do Rio de Janeiro - sem ninguém desconfiar da ação - o prefeito da capital Eduardo Paes (PMDB) decretou nesta sexta-feira (5) a proibição do uso de película nos vidros desse tipo de transporte. A decisão vale a partir de segunda-feira (8).

O prefeito alega que "as películas dificultam a visibilidade do interior do veículo, prejudicam a compreensão por parte dos passageiros quanto à ocupação dos mesmos e comprometem a segurança deles".

Segundo o decreto, os motoristas de vans que forem flagrados desrespeitando a nova norma serão multados em R$ 1.251,48 e terão o veículo apreendido.

Na manhã do último sábado (30), três criminosos abusaram sexualmente de uma jovem estrangeira, além de roubar pertences dela e do seu companheiro, que também foi agredido. O trio foi preso e reconhecido pelas vítimas.

Segundo a polícia, na noite do crime os bandidos abordaram uma van de transporte alternativo e obrigaram que os passageiros descessem. Eles mantiveram apenas o casal como refém por cerca de seis horas.

A van foi abordada em uma rua próxima ao campus da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), em Botafogo, na zona sul do Rio. Rendido, o casal foi obrigado a seguir com os criminosos até São Gonçalo, região metropolitana. Os assaltantes chegaram a parar no trajeto para fazer saques com os cartões das vítimas.



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