Uma mulher, não identificada, que estava presa na Casa de Prisão Provisória (CPP) de Aparecida de Goiânia, denunciou que está grávida de um enfermeiro que trabalhava no posto de saúde da unidade prisional.
Além do profissional, um médico e ao menos dois policiais penais são suspeitos de manter relações sexuais com detentas no posto de saúde da unidade prisional. A denúncia sobre os casos foi recebida em janeiro deste ano.
O QUE DIZ A DETENTA
A denunciante foi ouvida durante as investigações administrativas. De acordo com ela, a gestação foi descoberta após diversos testes de gravidez, levados pelo enfermeiro, serem realizados. Assim, a detenta foi transferida para a Unidade Prisional Regional Feminina de Inhumas.
Já o enfermeiro vinculado à Prefeitura de Aparecida de Goiânia para prestar atendimento no presídio, teve o seu contrato de trabalho encerrado. Além do afastamento da CPP, ele também está proibido de entrar em qualquer unidade prisional da Polícia Penal por tempo indeterminado. O mesmo ocorre com o médico suspeito.
Vale destacar que, dois agentes prisionais também foram afastados de suas atividades. Um por seis meses, além de ter tido a identidade funcional e a arma recolhidas. Enquanto o outro foi afastado por 30 dias. Em ambos os casos, os salários seguem mantidos.