Brigadeirão: Psicóloga presa por morte de empresário teria agido a mando de cigana

Suyany, que se apresenta como cigana e está presa, afirma que Júlia lhe deve R$600 mil por trabalhos espirituais de limpeza

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Suyany Breschak e Júlia Cathermol | Reeprodução

Carla Cathermol, mãe de Júlia Andrade Pimenta Cathermol, presa suspeita de matar o namorado Luiz Marcelo Antônio Ormond com um brigadeiro envenenado, declarou à polícia que a filha disse ter feito uma besteira obrigada por Suyany. Suyany, que se apresenta como cigana e está presa, afirma que Júlia lhe deve R$600 mil por trabalhos espirituais de limpeza. A defesa de Júlia divulgou uma nota nesta quarta-feira (5), pedindo um olhar mais apurado sobre a questão da religiosidade, referindo-se indiretamente a Suyany Breschak.

TRANSFERÊNCIA

Nesta quarta (5), Carla levou objetos pessoais para Júlia, que passou a madrugada na delegacia após se entregar, aguardando transferência para o sistema penitenciário. Segundo Carla, no dia 27 de maio, ela e Marino perceberam que Júlia estava aflita e abatida, mas Júlia não verbalizou ter matado alguém, apenas disse ter “feito uma besteira”. A mãe então a levou para Maricá, onde mora.

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Lá, Júlia afirmou estar sob ameaça de Suyany há muito tempo e disse ter feito a “besteira” por coerção. A psicóloga confessou à mãe que temia que Suyany matasse toda a família "por meio de feitiçarias" e admitiu ter entregado bens do empresário a Suyany sob suas ordens.

ESTAVA ESCONDIDA

Júlia se escondeu na casa da família em Maricá enquanto estava foragida. Marino, policial civil aposentado, tentou convencê-la a se entregar, mas a esposa foi contra, abalada com a situação. No dia 31 de maio, Júlia deixou a casa da família e foi para um local desconhecido, recebendo R$ 400 de Carla. Eles não tiveram mais notícias dela até a rendição.

Hortência Menezes, advogada de Júlia, pediu em nota um "olhar mais apurado" sobre a questão da religiosidade, destacando que Suyany era uma orientadora espiritual de Júlia, e pediu a compreensão dos 11 anos de relação de aconselhamento e orientação “religiosa” baseada em medo e monetização financeira. Ela também pediu investigação técnica das provas com a quebra dos dados telemáticos, telefônicos e do sigilo bancário dos envolvidos, inclusive da vítima.

ACUSADA SE ENTREGOU À POLÍCIA: 

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