Caso Bruno: Macarrão nega participação em ameaças de morte a juíza e delegado

Ainda segundo delegado, Bola deve ser ouvido nesta quinta-feira

Macarão chega ao Deoesp, em BH, para prestar depoimento | G1
Siga-nos no Seguir MeioNews no Google News

Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, negou durante depoimento nesta quarta-feira (21) que tenha participado da suposta ameaça de morte a cinco pessoas, segundo o delegado Islande Batista. Segundo a denúncia de um preso à Justiça, Macarrão, o goleiro Bruno e o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, teriam um plano para matar a juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues, que preside o processo; o delegado Edson Moreira, chefe do inquérito; o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, deputado Durval Ângelo; o ex-advogado do Bruno Ércio Quaresma; e o advogado José Arteiro, que defende a família de Eliza Samudio.

Nesta terça-feira (20), a polícia ouviu o depoimento de Bruno, réu no processo sobre o desaparecimento e morte de Eliza Samudio. Segundo o advogado Francisco Simim, o goleiro negou participação no plano. Ainda de acordo com o defensor, esse preso que fez a denúncia estaria tentando prejudicar seu cliente.

Ainda segundo o delegado Islande Batista, Bola deve ser ouvido nesta quinta-feira (22). Islande disse ainda que, segundo informações do preso, Bola teria dito, dentro da Penitenciária Nelson Hungria, ainda quando estava detido lá, que o traficante Antônio Bonfim Lopes, o Nem da Rocinha, iria arquitetar o plano para matar as pessoas. Esse planejamento, segundo a polícia, envolveria o goleiro e Macarrão. Atualmente, Bola está no presídio de São Joaquim de Bicas, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

O delegado informou que uma precatória pode ser enviada para a polícia em Campo Grande (MS), para ouvir o traficante Nem, que foi preso no Rio de Janeiro no dia 10 de novembro e está no Presídio Federal de Campo Grande.

Veja Também
Tópicos
SEÇÕES