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Caso Vitória: Jovem foi assassinada por vingança e polícia suspeita de PCC

Vitória Regina de Sousa, de 17 anos, foi encontrada om o cabelo raspado, sinais de violência e sem roupas nesta quarta-feira (05).

Vitória Regina de Sousa | Foto: Reprodução/CNN
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O     assassinato de Vitória Regina de Sousa, de apenas 17 anos , foi motivado por  vingança , segundo relatou o delegado Aldo Galiano, em coletiva de imprensa nesta quinta-feira (6). No entanto, não há informações específicas sobre os envolvidos.     O ex-namorado da jovem, Gustavo Vinícius Moraes, foi preso pela manhã após discordâncias em depoimento . O crime ocorreu na cidade de Cajamar (SP).

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O QUE A POLÍCIA DIZ?

As autoridades investigam a possibilidade de   Vitória ter sido assassinada por membros do Primeiro Comando da Capital (PCC) . Ela foi encontrada em uma área de matagal, com sinais de tortura e as mãos amarradas. Além disso, teve os  cabelos raspados, um sinal utilizado pela facção para indicar que a vítima teria sido "talarica"  — ou seja, traído um membro do grupo com outro.

Na giria do PCC, tem o talarico (a), que é uma mulher que traiu alguém do PCC, ou um homem que traiu alguém do PC. O sinal é uma raspagem do cabelo, que eles querem deixar para mandar um recado, então é um sinal evidente [...] próximo ao local onde ela (foi morta) há a presença de uma célula do PCC, mas nada ainda que vincule a presença do PCC no crime, são teses que a gente está levantando, explicou o delegado Aldo Galiano.

Vitória Regina de Sousa | FOTO: Reprodução/CNN

O QUE ACONTECEU?

  • Vitória estava desaparecida havia uma semana após sair do trabalho, na noite do dia 26 de fevereiro;
  • O corpo de Vitória foi encontrado na quarta-feira (5) em uma área de matagal;
  • 14 pessoas foram ouvidas pela polícia e 6 delas são investigadas, sendo o namorado, o ex, dois homens que estavam no ônibus com o jovem e outros dois que a sequestraram em seguida em um carro.

Pedimos a prisão do ex-namorado, não por termos, qualquer compromisso de que ele foi o autor do fato. Mas porque há uma grande inconsistência na sua oitiva, que foi confrontada com alguns fatos da investigação, afirmou Aldo Galiano.

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