A delegada disse que a vítima informou que nunca solicitou medida protetiva contra o homem, mas que, no formulário nacional de avaliação de risco que ela preencheu, informou sobre um empurrão que já havia sofrido. "No formulário é perguntado sobre agressões, como que era o relacionamento. Justamente para a gente entender o grau da violência que essa mulher vinha sofrendo. Nesse momento ela informou que ela já havia sido agredida com empurrão", contou.
A delegada citou também que a vítima chegou a falar sobre a possibilidade de se matar, o que teria sido "incentivado" pelo companheiro. "Em outras ocasiões ela conversava com ele sobre a possibilidade dela se matar e tudo. E ele incentivava ela a tomar essa atitude. Então, o grau de violência psicológica que ela estava sofrendo realmente era muito grande", disse.