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VÍDEO: Polícia prende dois menores criminosos que mataram advogado em assalto em Ubatuba

As investigações trabalham para prender os outros dois que participaram do crime

Um dos menores criminoso seria o responsável por atirar contra as vítimas. Foto: Francisco Trevisan e arquivo pessoal | Um dos menores criminoso seria o responsável por atirar contra as vítimas. Foto: Francisco Trevisan e arquivo pessoal

Um dos menores criminoso seria o responsável por atirar contra as vítimas. Foto: Francisco Trevisan e arquivo pessoal

Em um trabalho em conjunto das Polícias Militar e Civil, dois criminosos, que são menores de idade, foram presos por participar do latrocínio (roubo seguido de morte) que resultou na morte do advogado Juliano Bento Rodrigues Guirau, de 32 anos, na madrugada deste sábado no bairro Praia Grande, em Ubatuba, Litoral Norte de São Paulo. 

Com base nas imagens, surgiu a suspeita de que um dos possíveis autores seria um indivíduo já conhecido nos meios policiais pelo cometimento de diversos crimes violentos na região do Litoral Norte Paulista, sendo identificado como, W. S. R. Diante disso, os policiais se deslocaram até sua residência, situada no bairro Bela Vista, onde avistaram, pendurada no varal em frente ao imóvel, uma blusa de moletom amarela, idêntica à utilizada por um dos autores no momento do crime. Uma senhora, mãe do adolescente, atendeu a equipe policial e autorizou a entrada na residência.

No interior do imóvel, o adolescente foi encontrado trajando a mesma bermuda utilizada no momento do crime e, ao lado de sua cama, estavam o par de tênis e as meias idênticas às das filmagens. Indagado a respeito, o adolescente negou qualquer participação no crime. Contudo, foi localizado no mesmo cômodo, entre algumas bermudas, um aparelho celular cuja foto de capa mostrava uma das vítimas ferida por um disparo de arma de fogo em uma das mãos.

Roupas encontradas são as mesmas usadas no crime. Foto: Francisco Trevisan

Posteriormente, a equipe recebeu informações de que outro menor envolvido no crime residia em uma rua próxima. Porém, com a chegada da polícia, ele, G. L. F., fugiu pelos fundos da residência. Ainda assim, sua mãe o reconheceu, sem sombra de dúvidas, nas filmagens.

Diante dos fatos, foi dada voz de apreensão ao adolescente em conflito com a lei, sendo-lhe lidos seus direitos constitucionais. A ocorrência foi apresentada ao delegado de plantão, juntamente com as mães dos adolescentes, ocasião em que uma das vítimas realizou o reconhecimento pessoal e identificou, sem sombra de dúvidas, o adolescente como um dos autores do crime — sendo ele, inclusive, o que efetuou os disparos com a arma de fogo.

Durante a apresentação da ocorrência, o adolescente que havia fugido anteriormente também foi apresentado na delegacia. Após o registro do ato infracional, ambos os adolescentes permaneceram apreendidos, à disposição da Justiça. A polícia trabalha agora para prender os outros dois criminosos que participaram da ação. Veja o momento da prisão dos criminosos em imagens cedidas pelo jornalista Francisco Trevisan:

O criminoso W.S.R, possui diversas ocorrências quando menor, sendo a primeira aos 10 anos de idade por furto, além de receptação de veículo produto de roubo, ocorrências de agressão no interior da fundação casa, tráfico de drogas, receptação de motocicleta produto de furto e roubo a transeunte. 

RELEMBRE O CASO:

Um advogado, identificado como, Juliano Guirau, foi morto com um tiro na cabeça, durante um assalto na Praia Grande, em Ubatuba, Litoral Norte de São Paulo, na madrugada deste sábado (19). Um dos suspeitos do crime, foi preso e um celular foi apreendido. Toda ação foi registrada por câmeras de segurança. 

O advogado chegou a pedir por calma, mas acabou sendo morto. Foto: Arquivo Pessoal/Reprodução

Segundo informações iniciais, o advogado que é da cidade mineira, São Gonçalo do Sapucaí, estava com outros três amigos, também advogados, sentados na areia e conversando, quando foram surpreendidos por quatro bandidos encapuzados, dois deles estavam armados. 

Os bandidos pediram os celulares às vítimas, que não reagiram. Um dos criminosos exigiu que o advogado desbloqueasse o aparelho, mas devido ao nervosismo, ele não conseguiu. Testemunhas disseram que Juliano tremia muito e ao tentar atender à exigência, teria dito: “calma, já vou desbloquear [palavrão]”, o que teria deixado o criminoso irritado e atirado no rosto da vítima. O disparo também teria atingido a mão de um amigo da vítima. Veja o momento da ação, em imagens cedidas pelo jornalista Francisco Trevisan:

*** As opiniões aqui contidas não expressam a opinião no Grupo Meio.
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