O corpo de uma mulher desapareceu de um cemitério de São Gonçalo, Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Ela faleceu por câncer e foi enterrada em agosto de 2024. Após o filho denunciar o sumiço, em fevereiro, outras 7 sepultadas chegaram a ser abertas.
O QUE ACONTECEU?
O filho da mulher, Gilbert Tavares da Matta, fazia visitas mensais ao túmulo, e percebeu que a tampa da sepultura da mãe tinha sido trocada. Ele questionou a administração do cemitério, que disse que isso fazia parte da manutenção.
Mas, ele achou estranho e ficou desconfiado, principalmente porque há seis anos, em 2019, enterrou o irmão - Francisco de Assis Tavares Pereira - no mesmo cemitério, que morreu devido a um câncer, e cerca de dois meses antes do prazo de remoção, os restos mortais do irmão foram retirados sem qualquer comunicação à família e outra pessoa foi sepultada no lugar.
Na quinta-feira (3), ele retornou ao cemitério para resolver trâmites do sepultamento de uma tia e passou novamente pelo túmulo da mãe. Incomodado com a substituição da tampa da sepultura, ele exigiu que a mesma fosse aberta para que ele verificasse o que tinha acontecido.
Com a sepultura aberta, Gilbert verificou que o caixão que estava lá dentro não era o mesmo de sua mãe e que o corpo era o de outra mulher. Além do caixão diferente, os pertences que estavam dentro também não eram os mesmos.
O QUE DIZ A POLÍCIA?.
Foi registrado uma ocorrência de “destruição, subtração ou ocultação de cadáver”. No mesmo dia, a perícia da Polícia Civil foi até o cemitério e as investigações estão em andamento. A Prefeitura de São Gonçalo informa que, após conhecimento dos fatos, foi aberta uma sindicância para apuração do ocorrido.