Dois jovens apanham ao tentar defender mendigos de massacre

O estudante e ator Gabriel Barbosa, 22 anos, e o psicólogo Felipe Feijó, 26, sofreram ferimentos na cabeça, perna e braço.

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Dois jovens foram espancados, na madrugada de domingo, após defenderem moradores de rua na Lapa. Eles foram agredidos por cerca de 15 adolescentes e jovens de classe média, que teriam provocado confusões pela área boêmia do Centro do Rio. O estudante e ator Gabriel Barbosa, 22 anos, e o psicólogo Felipe Feijó, 26, sofreram ferimentos na cabeça, perna e braço. O caso foi registrado na 5ª DP (Gomes Freire).

Os dois voltavam para casa acompanhados de amigas quando viram o grupo perseguindo um morador de rua, com pedaços de madeira. Como não conseguiram alcançar o homem, os agressores voltaram suas atenções para outro mendigo. Com apoio de outros frequentadores da Lapa, eles evitaram a confusão.

Gabriel, Felipe e as amigas continuaram seguindo para casa quando encontraram o grupo novamente. Os adolescentes tentaram beijar as mulheres que estavam com eles, iniciando novo tumulto. Gabriel e Felipe foram agredidos com pauladas e socorridos por pessoas que passavam pelo local. Eles foram levados para o Hospital Souza Aguiar, no Centro.

Gabriel foi atingido por uma paulada e caiu desacordado no chão. Ele está com edema no olho, ferimento no joelho, hematomas no rosto e diz que não lembra o que aconteceu no dia da agressão.

A vítima está passando por exames para tentar descobrir possíveis sequelas no cérebro. Já Felipe fraturou o nariz, levou pontos na mão, está com hematomas no rosto e problemas na arcada dentária. ?Eram uns 15 arruaceiros, ?chapados? (desorientados), que só queriam bater nas pessoas?, conta Gabriel.

Em 2 de fevereiro, o universitário Vítor Suarez foi espancado por cinco jovens, na Ilha do Governador, quando tentou proteger mendigo que era agredido pelo grupo. A vítima colocou 63 parafusos no rosto.

O delegado da 5ª DP (Gomes Freire), Alcides Alves Pereira, está buscando imagens de câmeras de monitoramento espalhadas pela região para identificar o grupo de agressores.

?A gente está fazendo um levantamento. A frequência na Lapa é diversificada, com pessoas de toda a cidade. Evidentemente, existe dificuldade na identificação?, afirmou o policial.



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