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Estupro, morte e agressão: ONG ligada a príncipe Harry admite abusos na África

A ONG deu início uma revisão independente e admitiu que houve abuso de direitos humanos no Parque Nacional Odzala-Kokoua desde dezembro de 2023.

Conselheiro administrativo e ex-presidente, príncipe Harry faz parte da ONG African Parks | Foto: Frank Weitzer / African Parks
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A instituição de caridade de proteção à vida selvagem "African Parks", ligada ao príncipe Harry, admitiu abusos de direitos humanos no continente, como estupros, agressões e até homicídios praticados por guardas florestais da própria ONG. A denúncia foi divulgada pelo publicada pelo jornal Daily Mail nesta sexta-feira. 

Apesar de não estar mais à frente da presidência da organização, Harry foi promovido a integrante do conselho administrativo em 2023. No ano passado, uma reportagem do Mail on Sunday, descobriu evidências de "intimidação e abuso" cometidos nas florestas tropicais congolesas.

VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA

Entre as vítimas, há povo indígena Baka, conhecido no passado como pigmeus. Eles teriam sido impedidos de adentrar as matas em que caçam, pescam e encontram remédios naturais há milênios.

Em outra ocasião, uma mulher contou ainda ter sido forçada a ter relações sexuais com um guarda armado enquanto segurava o filho recém-nascido no colo. 

INVESTIGAÇÃO

A ONG deu início uma revisão independente e admitiu que houve abuso de direitos humanos no Parque Nacional Odzala-Kokoua desde dezembro de 2023. Além disso, "o conselho da African Parks revisou o parecer da Omnia [escritório de advocacia londrino responsável pela revisão contratada pela instituição] e endossou o plano de gestão e os prazos para implementar as recomendações resultantes deste processo".

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