O Governo do Estado do Tocantins, demitiu o ex-diretor do Presídio de Araguaína, o policial civil Alysson Aguiar Alves, preso no ano de 2016 em Teresina, após suspeita dele fazer parte de uma organização criminosa de roubos a bancos e carros fortes.
A demissão ocorreu após a conclusão de um procedimento interno da Corregedoria da Segurança Pública do Tocantins que se baseou em inquérito aberto pela Polícia Civil do Piauí, em 2016, após a Operação Forasteiros.
Conforme a justificativa da demissão, publicada no Diário Oficial do Estado (DOE), Alysson cometeu infrações de natureza grave e gravíssima.
No decorrer do processo administrativo da Corregedoria, o servidor não foi encontrado onde deveria estar cumprindo pena nem respondeu à Corregedoria por meio de contatos telefônicos e teve a revelia decretada.
A decisão do processo administrativo saiu 4 anos e 10 meses após a instauração do processo e concluiu que as infrações de Alysson Aguiar são de "elevada gravidade, pois também estão previstas como crimes de elevado potencial ofensivo e causam enorme repulda à sociedade e, com mais razão, à corporação policial".
O relatório final é assinado pelo delegado de Polícia Civil Elírio Putton Júnior, presidente da CPAD (Comissão de Processo Administrativo Disciplinar), acompanhado dos membros, também delegados, Rafael Santos e Silva, e José Carlos Garcia.
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