Ex-jogador acusado de matar a ex-mulher vai a júri

Por orientação dos advogados, ele não respondeu a nenhuma pergunta da acusação

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A Justiça decidiu, na madrugada desta sexta-feira (22), mandar o ex-jogador de futebol Janken Ferraz Evangelista a júri popular pela morte da sua ex-mulher, Ana Cláudia Melo da Silva. Janken não vai poder aguardar o julgamento em liberdade e a defesa anunciou que vai recorrer.

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Durante a audiência que começou na quinta-feira (21) no Fórum da Barra Funda, na Zona Oeste de São Paulo, e durou um total 12 horas, foram ouvidas sete testemunhas de acusação e cinco de defesa, além do acusado.

Janken Ferraz Evangelista foi o último a falar. Por orientação dos advogados, ele não respondeu a nenhuma pergunta da acusação. O ex-jogador disse que a relação com a ex-mulher era conturbada e que eles tentavam se reconciliar. Janken falou que não tinha a intenção de matar Ana Cláudia Melo da Silva, mas que cometeu o crime para se defender.

Imagens do circuito interno

Imagens do circuito interno do prédio em que Ana Cláudia morava com o filho, na Zona Sul da capital paulista, feitas no dia do crime, 22 de março, mostram a chegada do casal ao condomínio. Dentro do apartamento, eles brigaram depois que Ana Cláudia recebeu pelo celular uma mensagem de um jogador. Janken disse que a ex-mulher pegou uma faca e que ele reagiu ao ataque.

?Na hora em que ela pegou a faca, uma faca grande, a coisa mudou. Na hora em que ela pegou a faca e veio com a faca para cima dele, isto a perícia comprova, na hora que a faca veio para cima dele, a coisa mudou completamente. Aí, ficou uma luta de vida ou morte?, disse o advogado de defesa do ex-jogador, Mauro Nacif.

Ainda de acordo com as imagens feitas pelo circuito interno do condomínio, depois do crime, o ex-jogador deixou o apartamento com o filho do casal e fugiu.

O Ministério Público dispensou os depoimentos do jogador Ronaldo, do Corinthians, e do goleiro Fábio Costa, do Santos, que tinham sido solicitados pela assistência de acusação.

A Justiça decidiu que o ex-jogador vai responder por homicídio triplamente qualificado: cometido por motivo torpe, meio cruel e sem dar chance de defesa para a vítima. Ele também vai ser julgado pelo furto do celular da ex-namorada e por ter fugido com a criança.

A Justiça também determinou que Janken não vai poder aguardar o julgamento em liberdade. Os advogados de defesa anunciaram que vão recorrer.



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