O laudo do exame de corpo de delito feito no policial militar do Maranhão, Adonias Sadda, acusado de matar o médico Bruno Calaça, em Imperatriz (MA), desmente o depoimento prestado pelo PM à Polícia Civil.
O exame foi feito na última sexta-feira (30), logo após o PM prestar um novo depoimento, onde manteve a versão de tiro acidental.
O policial havia alegado que o médico tentou desarmá-lo e nesse momento, a arma disparou. Contudo, segundo a Delegacia de Homicídios, à TV Mirante, a lesão foi confrontada com trechos do depoimento e com as imagens das câmeras da casa de eventos onde tudo ocorreu. A conclusão do laudo é de que não há compatibilidade entre o exame e o relato prestado pelo PM do Maranhão.
A versão do policial também foi desmentida pelo irmão da vítima, que estava no local.
Novos elementos para a investigação
A investigação sobre a morte do médico continua e agora, a Polícia Civil tem um novo elemento, a partir do depoimento prestado pelo policial militar. Ele relatou que teria sido atingido por um chute de Bruno antes do disparo.
Adonias continua preso e aguarda a conclusão do processo do Conselho de Disciplina.
Entenda o caso
De acordo com informações de testemunhas repassadas à polícia, o crime aconteceu por volta das 3h30 do dia 26 de julho de 2021, quando Bruno estava em uma festa que acontecia em um estabelecimento na Avenida Beira-Rio, em Imperatriz. A vítima começou a discutir com uma pessoa quando foi alvejada pelo policial, que fugiu após o crime.
Com informações da TV Mirante
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