Gansos 'substituem' agentes penitenciários em presídio de Esperantina

Os animais não revolvem o problema da insegurança na unidade prisional.

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Devido ao déficit de agentes penitenciários, a Penitenciária Regional Luis Gonzaga Rebelo, em Esperantina está utilizando gansos para garantir a segurança do local e tentar evitar fugas de presos. As aves são usadas por emitirem sons quando há movimentação.

Segundo Kleiton Holanda, diretor do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Piauí, os animais não revolvem o problema da insegurança na unidade prisional.

“A situação é de abandono, um verdadeiro absurdo, animais substituindo o trabalho de uma pessoa. A Secretaria de Justiça está informada dessa situação e mesmo assim não faz nada, sabemos inclusive que não é falta de recursos, mas de aplicação correta desses recursos”, afirma Kleiton Holanda.

A penitenciária de Esperantina tem capacidade para abrigar 140 presos e conta com 300. Um número bem maior que a quantidade de agentes penitenciários por plantão no local, que não passa de cinco. O Sinpoljuspi ainda denuncia que a unidade prisional não possui câmaras de segurança e a cerca elétrica há algum tempo não funciona.

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