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Homem morre com explosivos em apartamento e revela método de facção

A explosão ocorreu no dia 4 de janeiro. João Paulo manuseava uma bomba em sua casa quando o artefato explodiu. Ele foi arremessado pela janela e morreu na hora.

Materiais explosivos de João Paulo de Oliveira Nascimento | Foto: Divulgação/Polícia Civil do Rio de Janeiro
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A explosão que matou João Paulo de Oliveira Nascimento, de 46 anos, no dia 4 de janeiro, em um apartamento em Jacarepaguá (RJ), revelou uma rede de fabricação de explosivos usada pelo Terceiro Comando Puro (TCP) na guerra contra o Comando Vermelho (CV).

O QUE ACONTECEU?

Na época, João Paulo manuseava uma bomba em sua casa quando o artefato explodiu. Ele foi arremessado pela janela e morreu na hora. Segundo a Polícia Civil, o suspeito produzia bombas para o TCP, recebendo somente em outubro de 2024, R$ 15 mil.

INVESTIGAÇÃO

As investigações mostram que os depósitos vinham de aliados do TCP no Rio e em Belo Horizonte. A mulher afirmou que o marido dizia não fazer nada de errado, mas depois admitiu à polícia que sabia do envolvimento dele com crimes, inclusive clonagem de cartões — foram apreendidos 150 cartões em branco, pólvora, "chupa-cabras" e roupas com alarme no apartamento. Além disso, ela chegou a ver o marido com peças para fabricar as bombas. 

Laudos confirmam que bombas feitas por João Paulo estavam com membros do TCP em diversas ações entre outubro e dezembro de 2024, como em ataques no Morro dos Macacos e na favela do Jacaré. Pix com a descrição "bomba" foram enviados à mulher por empresas ligadas ao tráfico, incluindo uma do Complexo de Israel, base do chefe da facção, Álvaro Malaquias Santa Rosa, o Peixão.

A esposa de João Paulo ainda falou, em depoimento à Polícia Civil, que tentou pedir para o marido deixar o crime, mas não o convenceu. 

(As informações são do UOL)

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