Jovem executada em SP fazia parte de grupo contra a violência

Esta foi a 17ª chacina do ano na Grande São Paulo, a quarta desde sábado

Imagem Ilustrativa | Reprodução
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Uma das vítimas de atiradores em São Paulo na última quarta-feira atuava em um grupo de jovens católicos que atende vítimas da violência, segundo familiares. Luciene Neves, 24 anos, foi morta a 73 m de sua casa, no Jardim São Luís, zona sul da capital. Por volta das 23h, uma moto com dois homens parou em frente ao bar do Buiú, onde 15 pessoas, incluindo Luciene, assistiam a um show sertanejo, tradicional às quartas-feiras. Um dos homens pulou da moto, entrou no bar ainda de capacete e apontou a arma, disparando cerca de 30 vezes, afirmam testemunhas.

Três tiros acertaram Luciene. Ela morreu no local, diante de primos e amigos. Esta foi a 17ª chacina do ano na Grande São Paulo, a quarta desde sábado. Além de Luciene, morreram o tapeceiro Alexandre Figueiredo, 39 anos, e o eletricista de automóveis Marcos Quaresma, 31. Luciene trabalhava como promotora de eventos em um selo de músicas católicas. No grupo de jovens também ajudava usuários de drogas e ex-presidiários.

Onda de violência

Desde o início do ano, ao menos 93 policiais foram assassinados no Estado. Desse total, 18 eram aposentados e três estavam em serviço. Além disso, o Estado continua a enfrentar um grande índice de violência. Segundo dados da Secretaria de Segurança Pública, só na capital foram registrados 1.135 casos de homicídios dolosos entre janeiro e outubro, mais do que todo o ano de 2011. O mês de outubro foi o mais violento dos dois últimos anos na cidade, com 176 mortos. Em todo o Estado, foram 4.007 casos registrados desde janeiro.



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