Mulher é agredida violentamente por se recusar a pagar flanelinha

Janine Damasceno Lima, 33 anos, sofreu um corte profundo no braço.

Avalie a matéria:
|
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

Uma mulher foi agredida por um guardador de carros de 72 anos na Savassi, Região Centro-Sul de Belo Horizonte, na noite deste sábado (23), após se recusar a pagar adiantado pela vaga de estacionamento. Ela sofreu um corte profundo no braço feito por uma espátula.

De acordo com a ocorrência policial, Janine Damasceno Lima, de 33 anos, estava estacionando o carro na Savassi quando foi abordada pelo fanelinha. O homem que estava com o colete de credenciamento da Prefeitura da capital, disse que ela deveria pagar R$ 5 para estacionar naquele local. Janine, que estava acompanhada da filha de dois anos e da afilhada, de 11 anos, se recusou a dar o dinheiro exigido.

Neste momento, ainda segundo a descrição da ocorrência, o flanelinha começou a bater com a mão contra o vidro traseiro do carro. A mulher relatou à polícia que disse “você não tem respeito por ninguém, respeite minha filha de dois anos que está chorando aqui dentro do veículo”.

O flanelinha a ameaçou, dizendo “quando você voltar, os quatro pneus do seu carro vão estar vazios”. Janine contou que, depois disso, e mesmo com medo, disse que o denunciaria para a prefeitura. Neste momento, uma amiga que a acompanhava percebeu que ele tirou a espátula de uma bolsa e puxou a vítima, mas não conseguiu impedir que o flanelinha a cortasse no braço.

O senhor foi contido por pessoas que acompanharam a confusão e levado pela polícia para o uma Unidade de Pronto-Atendimento porque disse que estava passando mal. A mulher foi socorrida para o Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, onde levou 11 pontos no braço. Depois, os dois foram levados para a Central de Flagrantes (Ceflan), onde foi feita a ocorrência. A Polícia Civil não soube informar se o guardador de carros estava preso ou se já havia sido liberado.

 Janine disse “eu estou abismada. Não sei bem explicar. Como o mundo está tão virado, e a impunidade é tão grande, isso virou normal. Notícia deste tipo a gente vê todos os dias”. Questionada sobre qual era o sentimento após a agressão, ela respondeu que “além de indignação, não tem nenhum não. Surpresa eu não estou”.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES