Oito suspeitos morreram em operação da Polícia Militar na Vila Aliança (Zona Oeste do Rio), nesta quinta-feira (4). A ação mirava o TCP, acusado do assassinato de Sther Barroso em Senador Camará. Segundo a polícia, seis criminosos mantinham pastor e criança reféns; houve confronto e eles foram mortos. As vítimas foram libertadas sem ferimentos. Outros dois suspeitos também morreram em outro ponto.
Pela manhã, houve intenso confronto, com trens e ônibus suspensos e vias bloqueadas (Av. de Santa Cruz e Estrada do Taquaral). A ação foi baseada em informações de inteligência sobre alvos da facção.
- Bruno da Silva Loureiro, o Coronel: chefe do tráfico na comunidade do Muquiço e apontado como o assassino da jovem Sther Barroso dos Santos, mês passado;
- José Rodrigo Gonçalves Silva, o Sabão da Vila Aliança: apontado como mandante do ataque a tiros, em março, contra um helicóptero da Polícia Civil, no qual o copiloto Felipe Marques Monteiro foi baleado na cabeça — o agente segue internado.
“Esses indivíduos já foram identificados e indiciados, e tínhamos como objetivo capturá-los numa ação muito bem planejada”, declarou o delegado Moysés Santana.
“É importante a gente destacar que quanto maior o nível de informação de inteligência, maior vai ser a resistência desses narcotraficantes, já que todos vão se reunir para tentar protegê-los e vão coagir a população de bem a ir para as ruas para tentar defendê-los”, emendou.
Dois bandidos foram presos tentando tomar um ônibus como barricada. Quatro fuzis e diversas pistolas foram apreendidas.
Confronto intenso
Traficantes reagiram a tiros, atearam fogo a lixo e usaram veículos como barricadas. Até a última atualização, 6 ônibus e 2 caminhões foram atravessados na rua. O Globocop flagrou criminosos com fuzil escoltando um coletivo.
Na Estação Senador Camará, pessoas se jogaram no piso dos vagões para se proteger dos disparos. Alunos do GET Mario Fernandes Pinheiros também se abrigaram. A operação envolve a Ssinte, SSI, DRE, Core e Bope, com apoio de helicópteros e blindados.
“Houve um confronto no início. No momento que estabilizamos a área, começamos os vasculhamentos, e nós estamos agora batendo com muita calma, com serenidade, para que evite qualquer outro efeito não desejado”, disse o tenente-coronel Marcelo Corbage, comandante do Bope.
(Com informações do g1/RJ)