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Operação que matou 123 no Rio, faz corregedoria da polícia prender 5 e fazer busca e apreensão

Corregedores cumpriram ainda 10 mandados de busca e apreensão; um PM é acusado de roubar fuzil durante ação de 28 de outubro.

Imagem da megaoperação no RJ | Foto: Reprodução/Redes Sociais
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A Corregedoria da Polícia Militar prendeu, nesta sexta-feira (28), cinco PMs do Batalhão de Choque por crimes cometidos durante a megaoperação realizada nos complexos da Penha e do Alemão em 28 de outubro. 

Acusação principal: furto de fuzil

Segundo as investigações, baseadas em câmeras corporais, um dos crimes é o furto de um fuzil que teria sido revendido a criminosos. A operação havia apreendido sete tipos diferentes de fuzis.

Ao todo, 10 militares do Choque são investigados Os outros 5 PMs não presos foram alvo de mandados de busca.

Flagras das câmeras corporais

As imagens revelam que:

  • O sargento Diogo encontrou um fuzil no chão após um confronto, desmontou a arma e a guardou na própria mochila.

  • O sargento Eduardo Coutinho foi visto mexendo em um veículo Fiat Toro dentro da comunidade.

As apurações são conduzidas pela 1ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar (DPJM).

Balanço da megaoperação

A ação conjunta das polícias Civil e Militar terminou com 122 mortos:

  • 5 policiais,

  • 117 pessoas classificadas como criminosos pelo governo estadual.

Em nota, a PM afirmou que não compactua com desvios de conduta e que todos os mandados foram cumpridos.

Leia a nota da PM na íntegra:

"A Assessoria de Imprensa da Secretaria de Estado de Polícia Militar informa que a Corregedoria-Geral da Corporação iniciou, nesta sexta-feira (28/11), uma operação decorrente de investigações realizadas a partir da análise das imagens das Câmeras Operacionais Portáteis utilizadas pelos policiais militares no dia 28/10.

Na ação, estão sendo cumpridos cinco mandados de prisão e dez mandados de busca e apreensão. Ao todo, dez policiais militares do Batalhão de Polícia de Choque são alvos da operação. As investigações estão sob responsabilidade da 1ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar (DPJM), que identificou indícios de cometimento de crimes militares no decorrer do serviço.

O comando da corporação reitera que não compactua com possíveis desvios de conduta ou cometimento de crimes praticados por seus entes, punindo com rigor os envolvidos quando constatados os fatos."

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