SEÇÕES

Polícia conclui que mulher matou quatro familiares envenenados com arsênio no RS

De acordo com as autoridades, os inquéritos relativos ao caso foram concluídos com mais de 400 páginas. Após 2 meses, as investigações foram encerradas

Deise Moura dos Anjos foi encontrada morta na prisão no dia 13 de fevereiro | Foto: Reprodução
Siga-nos no

Após 2 meses de investigação, a Polícia Civil do Rio Grande do Sul determinou nesta sexta-feira (21), que Deise Moura dos Anjos matou quatro familiares envenenados com arsênio, um tipo de inseticida, em Torres (RS). De acordo com as autoridades, os inquéritos relativos ao caso foram concluídos com mais de 400 páginas.

Deise foi apontada pelas forças de segurança como responsável por quatro assassinatos, sendo de três parentes que morreram após comer um bolo de arsênio em dezembro de 2024, e do sogro, envenenado em setembro. A suspeita foi encontrada morta em 13 de fevereiro na prisão de Torres onde estava detida temporariamente desde 5 de janeiro.

HOMICÍDIOS

Segundo a Polícia Civil, Deise foi autora de quatro homicídios triplamente qualificados por motivo fútil, emprego de veneno e dissimulação. Não houve indiciamento já que a autora do crime morreu, o que garante a extinção de punibilidade.

As autoridades divulgaram cartas escritas por Deise enquanto estava na prisão. Em um dos documentos, a mulher afirmou que a sogra, Zeli dos Anjos, alvo do bolo de arsênio, foi responsável por fazer dos 20 anos de casada que teve “um inferno”. “Mais uma vez eu sou a vilã e você a mocinha”, anotou.

ARSÊNIO

No celular de Deise, que foi apreendido, os investigadores encontraram pesquisas comprometedoras na internet. Tais como: “veneno para o coração”, “arsênio veneno”, “veneno que mata humano”. Em áudio, ela também falava mal da sogra e dizia que ela “é uma peste”.

O arsênio, que causou a morte por envenenamento, foi comprado por Deise pela internet. Na nota fiscal, é possível ver o nome dela no campo do destinatário e a data do pedido, que foi feito dias antes da morte do sogro, em setembro.

O assunto foi destaque no Estadão. 

Leia Mais
Tópicos
Carregue mais
Veja Também