Polícia faz acareação entre Bola e preso que denunciou plano

Goleiro Bruno e Macarrão também foram acusados por detento

Avalie a matéria:
Jailson de Oliveira e Marcos Aparecido dos Santos passam por acareação em BH | Divulgação
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

A Polícia Civil faz uma acareação entre dois presos com o objetivo de esclarecer um suposto plano para matar envolvidos no inquérito e no processo sobre desaparecimento e morte de Eliza Samudio, ex-namorada do goleiro Bruno. Marcos Aparecido dos Santos, de apelido Bola e réu no processo, e Jailson Alves de Oliveira vão ser ouvidos nesta quarta-feira (28) em Belo Horizonte.

Os dois estão acompanhados dos advogados e estão sentados frente a frente na presença de policiais, no Departamento Estadual de Operações Especiais (Deoesp). Às 14h50, Jailson era o primeiro as responder às perguntas.

Depoimentos sobre ameaças de morte

Nesta semana, a Polícia Civil retomou depoimentos ligados ao processo sobre o desaparecimento e morte de Eliza Samudio, após um detento denunciar a existência de um suposto plano para matar cinco pessoas.

O denunciante, segundo a polícia, acusa Luiz Henrique Ferreira Romão, de apelido Macarrão, o goleiro Bruno e o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, conhecido como Bola, de planejar a morte da juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues, que preside o processo; o delegado Edson Moreira, chefe do inquérito; o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, deputado Durval Ângelo; o ex-advogado do Bruno Ércio Quaresma; e o advogado José Arteiro, que defende a família de Eliza Samudio.

Em depoimento no Departamento Estadual de Operações Especiais (Deoesp), em Belo Horizonte, Bruno negou a acusação, segundo o advogado Francisco Simim. De acordo com o defensor, o preso tem a intenção de prejudicar o jogador. Macarrão foi o segundo a depor e disse que não tem participação no suposto plano. A noiva do goleiro e o ex-advogado dele, Ércio Quaresma, prestaram depoimentos voluntários.

O ex-policial Bola, que foi pronunciado por homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver, foi o último a ser ouvido pela polícia, nesta quinta-feira (22). Ele também negou as acusações feitas por um detento.

Bruno e Macarrão estão detidos na Penitenciária Nelson Hungria, na Grande BH. Bola está no presídio de São Joaquim de Bicas, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

O delegado Islande Batista informou que uma precatória pode ser enviada para a polícia em Campo Grande (MS), para ouvir o traficante Nem, que foi preso no Rio de Janeiro no dia 10 de novembro e está no Presídio Federal de Campo Grande. Segundo informações do preso que fez a denúncia, Bola teria dito, dentro da Penitenciária Nelson Hungria, ainda quando estava detido lá, que o traficante iria arquitetar o plano para matar as pessoas.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES