Nesta terça-feira (11), a Polícia Federal (PF) deflagrou uma operação para desarticular um esquema criminoso envolvendo licitações com terceirizações, e que teve como alvo um contrato firmado entre o próprio órgão e a empresa R7 Facilities por cerca de R$ 18 milhões. A ação ocorreu em Brasília (DF).
O QUE ACONTECEU?
A princípio, o contrato em questão foi firmado no valor de R$ 9 milhões no início de fevereiro de 2024, e renovado por mais um ano, aproximadamente pelo mesmo valor, com o objetivo de fornecer serviços contínuos de assistência administrativa no prédio da sede da PF e nas unidades descentralizadas no Distrito Federal.
“Empresas com vínculos societários, familiares e trabalhistas teriam se associado para a prática de fraudes em licitações. Os investigados teriam utilizado falsa declaração de dados perante a administração pública para obter benefícios fiscais, garantindo assim vantagem indevida frente a outros concorrentes”, diz a nota da PF.
O QUE ALEGA O ÓRGÃO?
A empresa R7 Facilities ainda não se manifestou. Com a deflagração da operação, a PF está adotando as medidas necessárias para evitar prejuízos à continuidade dos serviços prestados. Os fatos investigados configuram, em tese, os crimes de frustração do caráter competitivo de licitação, uso de documentos falso, falsidade ideológica e estelionato contra a administração pública.
A Operação Dissímulo contou com o apoio da Controladoria-Geral da União e da Receita Federal do Brasil.